tag:blogger.com,1999:blog-323413752024-03-22T02:35:09.550+00:00Novos Povoadores | NoticiasFrederico Lucashttp://www.blogger.com/profile/12058694501233966552noreply@blogger.comBlogger665125tag:blogger.com,1999:blog-32341375.post-68076431793181715482023-01-18T10:02:00.003+00:002023-01-18T11:42:54.874+00:00Estamos preparados para responder ao "Bleisure"? *<div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3BX6z5p5lJ8oafQXl-xY8MDoQC7mTUC7_I0wJs5mUwMcxVRbXPWI3zcGA5rRh0-YMTNK-s0PJJJJcjUw1NcSH7lpVgXt_hFeWmRQUqknRrcIWCMZaDumn45rO60qryuqe6kH4eRHTBPXTKUzmxI-s2zhJWyp1jZVtq7uAXxWdWJjpKlIhUA/s4898/IMG_5616%20(3).JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3265" data-original-width="4898" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3BX6z5p5lJ8oafQXl-xY8MDoQC7mTUC7_I0wJs5mUwMcxVRbXPWI3zcGA5rRh0-YMTNK-s0PJJJJcjUw1NcSH7lpVgXt_hFeWmRQUqknRrcIWCMZaDumn45rO60qryuqe6kH4eRHTBPXTKUzmxI-s2zhJWyp1jZVtq7uAXxWdWJjpKlIhUA/s320/IMG_5616%20(3).JPG" width="320" /></a></div><br />A RTP3 emitiu na passada terça feira o documentário "The Future of Travel"/<a href="https://www.rtp.pt/play/p10895/the-future-of-travel">O Futuro das Viagens</a>, onde convidava o espectador a reflectir sobre o futuro do turismo e a sustentabilidade dos meios para as realizar.</div><div><br /></div><div>O maior ativo do Turismo sempre foi o desejo dos consumidores em visitar realidades distintas. Hoje, este ativo é ainda mais valioso.<br /></div><div><br /></div>É difícil prever com precisão o perfil exato do futuro turista, mas é esperado que existam mudanças devido ao impacto da pandemia na sociedade.<div>O condicionamento à mobilidade durante um periodo prolongado de tempo criou nos consumidores o desejo por mais e melhores viagens. Se uma viagem é realizada em periodo de férias, com uma ida e regresso num curto periodo de tempo, a pegada ecológica é necessariamente elevada.<br /></div><div><br /></div><div><div>O equilibrio entre a vida familiar e o trabalho está na agenda há várias décadas. A novidade é a popularização das viagens que conciliam férias com trabalho, no estrangeirismo "bleisure" - aliança entre negócios e lazer - para maximizar o tempo e o investimento dessas viagens.</div><div>Com a adopção generalizada do trabalho remoto, as pessoas passaram a ter mais flexibilidade para conciliar o trabalho com o lazer durante essas viagens.<br /><br />Os viajantes que usam tecnologias para trabalhar e viver de forma remota têm necessidades e preferências diferentes dos viajantes tradicionais. É por isso importante preparar os territórios para esta nova realidade:<br /><br />a) Hotspots WiFi gratuitos e estabilidade de sinal;<br /><br />b) Transformação das bibliotecas municipais em espaços colaborativos: estes viajantes gostam de estar em contato com outras pessoas que compartilham suas necessidades e interesses.</div><div><br />c) Qualidade na informação ao turista: tratando-se de pessoas que não conhecem a região, informação útil sobre eventos na REGIÃO e recursos para saúde, alimentação e lazer são altamente valorizados.<br /><br />A importância do turismo para os territórios rurais é inegável.</div><div>Preparar o território para esta realidade é meio caminho andado para o seu desenvolvimento.<br /><br /><br />* texto escrito com recurso ao ChatGPT<br /></div></div>Frederico Lucashttp://www.blogger.com/profile/12058694501233966552noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32341375.post-37082620814387656942022-12-15T10:33:00.001+00:002023-01-18T16:31:12.066+00:00"Os séniores podem ser os investidores de risco das novas ideias."Deb During Brown esteve em Lisboa a convite do Programa Novos Povoadores, para participar num <i>Think Tank</i> no NOW_Beato.<div>Quisemos saber o estado da arte do repovoamento "rural" nos Estados Unidos, por uma das maiores ativistas.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVB402c-aXLRfMTN0-UtfX_dOdr3_7o3xmlcBdI5a7sX9uTgrqH5CwlfV4DGGyKbF1EJyvFQjpoxSCT_cnzHuIgxxn-cQYN_jzH78srv_f3ue0n734X-K48h040_CQaperHcgp5bkF-b1O5FpZ7mdl5PWMy1UVkcWLvSw3nVbzyKPYT1GAQw/s1920/Day-2-113.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1280" data-original-width="1920" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVB402c-aXLRfMTN0-UtfX_dOdr3_7o3xmlcBdI5a7sX9uTgrqH5CwlfV4DGGyKbF1EJyvFQjpoxSCT_cnzHuIgxxn-cQYN_jzH78srv_f3ue0n734X-K48h040_CQaperHcgp5bkF-b1O5FpZ7mdl5PWMy1UVkcWLvSw3nVbzyKPYT1GAQw/w400-h266/Day-2-113.jpg" width="400" /></a></div><div><br /><b>Como nasceu o projeto Saveyour.town?</b><div>Na verdade é um negócio! Trabalhamos com comunidades rurais para ensiná-los passos práticos para um futuro melhor. Becky McCray e eu somos pessoas da zona rural e trabalhamos em áreas rurais e pequenas cidades. Unimos forças em 2015. <br /><br /><b>O que faz exatamente o vosso projeto?</b><br />Temos várias formas de ajudar as pessoas. Temos um boletim informativo gratuito (www.saveyour.town/subscribe), vídeos todos os meses que enfocam os desafios rurais, falar em público em conferências e eventos e visitas locais. <br />SaveYour.Town fornece etapas práticas para ajudá-lo a moldar um futuro melhor para sua vila ou comunidade rural, não importa quão pequena seja.<br /><br />Somos especialistas em soluções de baixo custo, aquelas que funcionarão até mesmo nas comunidades rurais. Promovemos a recuperação de edifícios vazios, Desenvolvimento Económico de áreas industriais e ideias de baixo-custo para a criação de espaços comerciais no centro das Vilas, através de vídeos curtos, cursos mais longos e conjuntos de ferramentas. <br /><br />Para ações presenciais, eu e a Becky McCray oferecemos palestras, workshops e visitas de ação aprofundadas.<br /><br /><b>Como a tecnologia pode melhorar as nossas comunidades rurais?<br /></b>Agora podemos comunicar com as comunidades rurais com mais facilidade graças à tecnologia. As pessoas querem visitar e migrar para as vilas! A maneira como elas as descobrem é por meio de recursos on-line. Ao usar a tecnologia, as empresas rurais podem promover seus negócios fora de suas comunidades e permanecer conectadas com seus clientes.<br /><br /><b>Poderá o planeamento e o investimento em estruturas de apoio social resolver grande parte dos problemas destas comunidades despovoadas?</b><br />Essa é uma pergunta difícil sem uma resposta rápida. O que tenho certeza é que, se a comunidade está disposta e quer ser salva, o planeamento e o investimento em estruturas de apoio social são vitais. Nós olhamos para o planeamento um pouco diferente: queremos que TODOS os que queiram envolver-se e tenham ideias, sejam convidados para a mesa. Não criamos planos de longo prazo (que acabam na prateleira). Planeamos conforme avançamos. Experimente todas as ideias, veja o que funciona. <br /><br /><b>Como é que num mundo globalizado se aposta no local, acessível e sustentável?</b><br />Como é que alguém não aposta no local, acessíveis e sustentáveis? Somos administradores dos nossos lugares e acreditamos que a acessibilidade, os serviços locais e a sustentabilidade ajudarão a manter nosso planeta vivo. <br /><br /><b>Como atrai os jovens para esses locais?</b><br />Não tenha medo de deixá-los experimentar suas ideias. Dê-lhes o poder de tomar decisões. Coloque-os no comando. O que eles querem? Escute-os. Encontre uma maneira de realizá-lo.<br /><br /><b>E que papel têm os anciãos?</b><br />Todos nós estamos presos nesse espaço entre o ontem e o amanhã. Ganhamos nossa experiência nas velhas formas de fazer as coisas, mas essas formas não estão a funcionar como no passado.<br /><br />Alguns têm medo do futuro, esse medo do desconhecido e, claro, do risco de fracasso. No entanto, para prosperar, todos precisamos olhar para o futuro. Os menos jovens podem ser os investidores de risco das novas ideias.<br /><br />Vamos até eles para conhecer suas ligações, as pessoas que eles conhecem e que podem ajudar. Reconheça-os e respeite o que eles trazer para a mesa. E os anciãos precisam de estar mais abertos, para permitir que todos participem. <br /><br /><b>Pode dar-nos exemplos concretos do que seu projeto já alcançou?</b><br />Sim! Adoramos contar histórias de ideias e projetos que estão a funcionar. Convidamos os leitores a visitarem a página <a href="https://saveyour.town/results-real-people-real-towns/">https://saveyour.town/results-real-people-real-towns/</a> para conhecerem as nossas concretizações. <br /></div></div><div><br /></div><div>* Entrevista conduzida por Sara Pelicano, Welectric.</div></div>Frederico Lucashttp://www.blogger.com/profile/12058694501233966552noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32341375.post-72936809772436785362022-08-03T11:57:00.006+01:002022-08-23T14:09:11.445+01:00Casas pequenas para todos!<div class="separator"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJYiP8MX_CPo47PijxmZgG6JsBPK3afTMDtqHvPu-bs-rzeKTB05fU5-_6G0zlH22h3IPCH51JFvioNCz3v8zObIKNs4WIIzu_mThphUwvYfdoDOyIKEnQZ_DgJ48hcVP2eXGAKBUcE5oXevAOVX5_zk2Dx-HWy_aMHiv1XEIlKNZh5ReT7Q/s1350/260982392_304454574883052_5131014872361507469_n.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJYiP8MX_CPo47PijxmZgG6JsBPK3afTMDtqHvPu-bs-rzeKTB05fU5-_6G0zlH22h3IPCH51JFvioNCz3v8zObIKNs4WIIzu_mThphUwvYfdoDOyIKEnQZ_DgJ48hcVP2eXGAKBUcE5oXevAOVX5_zk2Dx-HWy_aMHiv1XEIlKNZh5ReT7Q/s320/260982392_304454574883052_5131014872361507469_n.jpg" /></a></div>Jacques Stiernet é um arquitecto de ascendência belga e fundador da empresa portuguesa <a href="https://tinylar.com/">TinyLar</a>, empresa dedicada à construção de mini-casas móveis, que se destacam pelo seu design e qualidade construtiva: gestão óptima dos espaços, multifuncionalidade de todos os equipamentos, madeiras termo-tratadas, skylights de grandes dimensões no quarto e revestimentos a zinco.<br />Para além de um design com inspiração orgânica.<br /><br />Se o nomadismo está associado ao início da Humanidade, o sedentarismo apresentou-se como a evolução para uma sociedade mais urbana, cosmopolita e estática.<br />No século passado, o nomadismo esteve associado ao preconceito da falta de raízes e de cultura.<br />Uma análise histórica revela que os maiores pensadores estiveram associados a viagens e a movimentos migratórios, onde absorviam o conhecimento de diferentes culturas.<br /><br />O acesso universal à informação - conquista do séc. XXI - que poderia indiciar uma sociedade menos dependente dos movimentos migratórios, despertou diferentes interesses na população pelo nomadismo: enquanto os mais jovens preferem residências sazonais em diferentes países ou mesmo continentes, os mais idosos procuram imersões menos cronometradas em contextos distintos: os slowmads!<br /><br />Para esses, a resposta das Tinyhouses é normalmente sem rodas e com a cama principal no andar térreo.<br />A Kodasema, líder europeia em habitações transportáveis, desenvolveu o modelo <a href="https://kodasema.com/en/koda-loft-extended/">Koda Extended</a> para este segmento de mercado.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1sjFcDJhXDq5SLUVNWvL6THq8fXOpyImQUWTvw4TICe_lvwkrjgiif-VcUD7J_0ZhcwkHpAOhsfHPQrBm1_wfIcmg5d1IJFxIU38tavazzPxbdHSSesqN2uj1L0t4zbN0B0Kv6OmQCK7QnEgYG1yHfuhIN0dwTuSe6CUSVhFDBjT19PHhtw/s2000/0001_KODA_by_Kodasema_photo__Paul_Kuimet.jpeg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1333" data-original-width="2000" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1sjFcDJhXDq5SLUVNWvL6THq8fXOpyImQUWTvw4TICe_lvwkrjgiif-VcUD7J_0ZhcwkHpAOhsfHPQrBm1_wfIcmg5d1IJFxIU38tavazzPxbdHSSesqN2uj1L0t4zbN0B0Kv6OmQCK7QnEgYG1yHfuhIN0dwTuSe6CUSVhFDBjT19PHhtw/s320/0001_KODA_by_Kodasema_photo__Paul_Kuimet.jpeg" width="320" /></a></div><div><br /></div>Este novo conceito habitacional, também associado à redução de custos com a habitação, fez disparar o Do It Yourself (DIY): com frequência, os produtores destas mini-casas confessam a Bryce Langston do canal de Youtube <a href="https://www.youtube.com/channel/UCoNTMWgGuXtGPLv9UeJZwBw" target="_blank">Living Big in a Tiny House</a> / <i>Viver à Grande numa Casa Pequena</i> que foi a primeira vez que usaram um serrote ou uma rebarbadora.<br /><br />A Eugénia e o Pepe, um casal espanhol que escolheu Portugal para viver, publicaram no seu canal de Youtube o passo-a-passo da construção da sua <a href="https://www.youtube.com/c/ModernHouseCabin/">Modern House Cabin</a>: um alojamento para duas pessoas que alegam ter custado 5.000 euros.<br /><br /><div>O <a href="https://www.modernhousecabin.com/shop/p/layout-kit">projecto da casa</a> está disponível para download por 60 euros.<div><br /></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeoFZaWLhhNlOjIHMtOUHx9yGVnAp4O7SO7uZqMWuBj_SE-ZN87o1tEUD60D5Plk8nGUYWdT28iYMbDFM70PaFVUZ1_c3gVeSlRYtuoKn4H0DA6IFI1gy9p0PzBBpLIuatqbpbtcQCbg_PBfJ4pbVRBw--LwKdUniOsp9VFiu8xVliHbMxPg/s1280/MHC.jpeg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeoFZaWLhhNlOjIHMtOUHx9yGVnAp4O7SO7uZqMWuBj_SE-ZN87o1tEUD60D5Plk8nGUYWdT28iYMbDFM70PaFVUZ1_c3gVeSlRYtuoKn4H0DA6IFI1gy9p0PzBBpLIuatqbpbtcQCbg_PBfJ4pbVRBw--LwKdUniOsp9VFiu8xVliHbMxPg/s320/MHC.jpeg" width="320" /></a></div>A este propósito, a pergunta mais frequente é sobre a legalidade da permanência destas casas em terrenos rústicos.<div>Não existe uma resposta taxativa sobre este assunto, mas já existem vários especialistas em Direito Imobiliário a trabalhar este tema.<br />Muitas vezes, a autorização de permanência não excede o periodo de três anos, um prazo suficiente para a experiência residencial dos nómadas digitais e analógicos. <br /><br />A Pandemia Covid-19 permitiu compreender o potencial do teletrabalho.<br />Hoje, uma parte significativa dos trabalhadores intelectuais não aceita trabalhar em escritórios dos clientes, pela insustentabilidade energética e condicionamento ao estilo de vida que escolheram.<div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7gVOROdM90s6Wo9hYA7c2XpIAoj4RYotNPvM3bnMqixavST1HOjsfS1mTSusPSHct0KtWmcL4iM6tZRT64T3qxDcLBqgaMatXOMtnwf28w6jZyfFaUV_Gkga0_XVfGqoezi97OzExUCAbXM9i_Wyz6ikiJZ8letCViK8AyAX5RzmJeit3Hw/s2000/one-man-sitting-relaxing-inside-camper-van-motor-home-dinette-vanlife-lifestyle-travel-modern-people-holiday-vacation-with-van-alternative-tourist-explorers-beach-view_425263-5074.jpeg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1333" data-original-width="2000" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7gVOROdM90s6Wo9hYA7c2XpIAoj4RYotNPvM3bnMqixavST1HOjsfS1mTSusPSHct0KtWmcL4iM6tZRT64T3qxDcLBqgaMatXOMtnwf28w6jZyfFaUV_Gkga0_XVfGqoezi97OzExUCAbXM9i_Wyz6ikiJZ8letCViK8AyAX5RzmJeit3Hw/s320/one-man-sitting-relaxing-inside-camper-van-motor-home-dinette-vanlife-lifestyle-travel-modern-people-holiday-vacation-with-van-alternative-tourist-explorers-beach-view_425263-5074.jpeg" width="320" /></a></div><div><div>A necessidade de redução do consumo energético, da resposta aos constrangimentos da invasão russa à Ucrânia e o aumento da competitividade na produção para absorver a inflação, promove uma procura atípica pelos departamentos de recursos humanos a trabalhadores com maior capacidade de adaptabilidade e resposta a contextos dinâmicos.</div><div><br /></div>Inevitavelmente, serão as empresas que melhor se adaptam aos sucessivos contextos que sobrevivem em mercados concorrenciais.</div></div></div></div></div>Frederico Lucashttp://www.blogger.com/profile/12058694501233966552noreply@blogger.com0Portugal39.399871999999988 -8.22445411.089638163821142 -43.380704 67.710105836178826 26.931796tag:blogger.com,1999:blog-32341375.post-23530896130144174902022-01-24T16:49:00.003+00:002022-01-26T10:42:04.858+00:00Linha Regenerar Territórios<div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiy-CwEge1Tk_xAoDiUeZPIHwIX63AIdhPBUjSVoM7VZnJ9ETgc9hhuEnB2Pr3D9GU__5vUQVkjlTu_BKDDeYkAeMzbOVBRwP9aoRV_aEZEdxx5FwPAlGLe4jIgSOn-PYLsbDp5RkaxMQdu50wTR16XGb6FaYI9hl_DNArbC_dmyKXMWsHskg=s2048" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1365" data-original-width="2048" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiy-CwEge1Tk_xAoDiUeZPIHwIX63AIdhPBUjSVoM7VZnJ9ETgc9hhuEnB2Pr3D9GU__5vUQVkjlTu_BKDDeYkAeMzbOVBRwP9aoRV_aEZEdxx5FwPAlGLe4jIgSOn-PYLsbDp5RkaxMQdu50wTR16XGb6FaYI9hl_DNArbC_dmyKXMWsHskg=w400-h266" width="400" /></a></div><br /></div>O Turismo de Portugal reabriu a linha Valorizar, agora com a designação "Transformar o Turismo".<br />Dentro desse programa, foi criada uma linha específica para os investimentos corpóreos em baixa densidade com a designação "Linha Regenerar Territórios" como p.e. construção de Alojamentos Locais ou aquisição de equipamentos para atividades de animação turística, até ao limite de 300.000 euros de investimento, dependente do perfil da entidade promotora.<br /><br />Os apoios são concedidos com 50% do valor financiado como não reembolsável (fundo perdido), mediante o cumprimento do projecto.<div><br /></div><div>Para mais informações através do e-mail <a href="mailto:info@trilhosdoconhecimento.pt">info@trilhosdoconhecimento.pt</a> ou <a href="callto:+351271817000">+351 271 817 000<br /></a></div>Frederico Lucashttp://www.blogger.com/profile/12058694501233966552noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32341375.post-57925126377399806172021-11-26T15:49:00.004+00:002021-12-08T13:58:07.223+00:00O Regresso da Indústria*<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-pQTCFfd_9pY/YaD8HWetxXI/AAAAAAAFOws/ud3kpdNvPkQ4CLDmjMlV_wBrKWo1wUFaACLcBGAsYHQ/s920/IK2.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="613" data-original-width="920" height="266" src="https://1.bp.blogspot.com/-pQTCFfd_9pY/YaD8HWetxXI/AAAAAAAFOws/ud3kpdNvPkQ4CLDmjMlV_wBrKWo1wUFaACLcBGAsYHQ/w400-h266/IK2.jpeg" width="400" /></a></div><br />Durante várias décadas, Portugal acreditou que o desenvolvimento da Economia dependia de quadros altamente qualificados e menos de uma estratégia de formação comercial e industrial, que decompôs após o período revolucionário.<p></p><p>Resulta dessa estratégia um incremento elevado de estudantes no ensino superior, em detrimento do ensino profissional.<br />Todos os estudantes que não se reviam no modelo do ensino superior, foram atirados durante décadas para profissões administrativas, trabalhos manuais e repetitivos.<br /></p><p>O nr de patentes é internacionalmente reconhecido como o melhor indicador de inovação de um país.<br />Na União Europeia é criada anualmente e em média uma patente por cada 6 128 habitantes.<br />Em Portugal, durante o ano de 2020, foi criada uma patente por cada 36 764 habitantes, apesar de uma melhoria de 23% sobre o ano anterior.</p><p>Se a industria está maioritariamente concentrada na China, que compete de forma desigual com os restantes países, a atual disputa na autoria dos produtos: Made in <i>versus</i> Design in.<br /></p><p>Para ultrapassar a letargia económica, Portugal precisa de criar contexto para o desenvolvimento de novos produtos e serviços centrados nas necessidades atuais e futuras do mercado.<br /><br />O atual contexto pandémico mostrou ao mundo as suas fragilidades, em especial os riscos de contaminação em elevados aglomerados populacionais.<br />Estes novos riscos juntam-se a outros bem conhecidos como a poluição atmosférica e sonora, cujas consequências são amplamente conhecidas.</p><p>O nomadismo regressou em força com as novas gerações, e existe uma ausência generalizada de soluções para este novo segmento, que desenvolve individualmente as respostas para as suas necessidades.<br />Quando uma organização com a dimensão do IKEA identifica essa lacuna e responde com uma solução, existe uma evidência sobre o novo contexto que se aproxima.</p><p>Portugal tem todas as condições para ser um centro de incubação e desenvolvimento deste novo modo de vida: hajam politicas e empreendedores capazes de escrever soluções para este novo futuro.</p><p><span style="font-size: x-small;">* Regresso da Indústria é um programa da Rádio Observador que inspirou o presente texto, imagem da nova casa transportável do IKEA</span></p>Frederico Lucashttp://www.blogger.com/profile/12058694501233966552noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32341375.post-42017800931309792382021-04-30T18:48:00.007+01:002021-04-30T19:20:01.557+01:00e-Villages<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-5F-5pULan8g/YIxIwmYif_I/AAAAAAAFIys/0JHWsvrZsoszT7BtUvU7RtxleDq38e7iQCLcBGAsYHQ/s1080/179886758_10224132536634559_4563922215038341343_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-5F-5pULan8g/YIxIwmYif_I/AAAAAAAFIys/0JHWsvrZsoszT7BtUvU7RtxleDq38e7iQCLcBGAsYHQ/s320/179886758_10224132536634559_4563922215038341343_n.jpg" /></a></div>Portugal tem um milhão de imóveis em estado de ruina, muitos deles nas aldeias.<br /><br />A emigração e a revolução industrial foram o mote para o despovoamento, promovendo a ascensão social da população rural.<br /><br />Passaram seis décadas, e a realidade mostra-nos hoje que uma parte significativa da população empregada em meio urbano vive no limiar de pobreza.<br />Perante isto, os jovens que procuram local para residir, evitam os elevados custos com habitação nas cidades e optam por soluções à sua medida: periferia das cidades; casas e quintinhas em meio rural; autocaravanas.<br /><br /><br />Mas existe um problema cuja solução parece mais complexa: apesar de abandonadas, as ruinas em meio rural não estão à venda.<br />Por ser herança, os proprietários não pretendem alienar essas ruinas, e os interessados ficariam sem oportunidade de viver nessas aldeias, participando assim no seu processo de repovoamento.<br />A solução que tem sido encontrada é o contrato de Comodato, que permite ao comodatário recuperar e habitar o imóvel e ao comodante manter a propriedade sem custos de recuperação e manutenção.<br />E este parece ser o caminho mais óbvio para o processo de repovoamento.<br /><br />Porque pretendem os jovens viver nas aldeias despovoadas?<br /><br />Uma parte significativa dos nossos jovens está atenta às alterações climáticas e procura estilos de vida longe da poluição citadina.<br />E para esses jovens, consequência das alterações aos modelos de trabalho, fazem-no a partir de qualquer lugar, desde que tenham acesso à internet.<br />E por isso, um país com uma das maiores taxas de cobertura de internet, com sol durante todo o ano, afirma-se como um atrativo para essa geração.<br /><br />E as aldeias, estarão preparadas para receber novos residentes?<br /><br />Em Aldeia, uma aldeia de Cinfães, a população não acreditava que aqueles jovens estudantes da Universidade do Porto que visitavam há um ano aquele lugar cumprissem a sua promessa de ali viver.<br />E assim aconteceu: quatro jovens instalaram-se nessa aldeia, na casa dos familiares de um colega de universidade.<br />Estão a desenvolver o projecto “Casa da Abóbora”, que engloba permacultura, turismo meditativo e residências artisticas.<br />É um novo recomeço para quem chega, e um alento para a aldeia.<br /><br />Na Madeira, e com o apoio da Secretaria Regional da Economia, criaram um espaço para “Nómadas Digitais” na vila da Ponta do Sol.<br />São esperados muitos “trabalhadores remotos”, pessoas e casais que trabalham online.<br /><br />O movimento já começou. Cabe a cada freguesia, a cada lugar anunciar o seu interesse para acolher novos residentes para que isso possa acontecer.<br /><br />Depois do e-mail, que revolucionou a forma como comunicamos, as e-villages vão revolucionar a forma como vivemos.<br /><br /><br />Frederico Lucas, coordenador do Programa Novos Povoadores<br /><br />info@novospovoadores.pt<p></p>Frederico Lucashttp://www.blogger.com/profile/12058694501233966552noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32341375.post-25774427074545623502021-01-13T10:21:00.010+00:002021-05-03T12:05:30.132+01:00Linha do Turismo de Portugal reforçada em 300M euros<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-DP5ahhDKzg0/X_7JItvejzI/AAAAAAAFHNI/ttpumiTkJ2ETAtcQyA1byoTjCEXgBtEJQCLcBGAsYHQ/s1000/DJI_0312s.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="649" data-original-width="1000" height="260" src="https://1.bp.blogspot.com/-DP5ahhDKzg0/X_7JItvejzI/AAAAAAAFHNI/ttpumiTkJ2ETAtcQyA1byoTjCEXgBtEJQCLcBGAsYHQ/w400-h260/DJI_0312s.jpg" title="Cabin ANNA, designed by Caspar Schols" width="400" /></a></div><br /><div><br /></div><div><br /></div>Em 2021, o Turismo de Portugal, em parceria com o sistema bancário, renova e reforça em 300 milhões de euros a Linha de Apoio à Qualificação da Oferta, um instrumento financeiro para apoio às empresas do setor do turismo. <br /><br />Este valor é destinado ao financiamento a médio e longo prazo de projetos turísticos que se traduzam:<div>- requalificação e reposicionamento de empreendimentos, estabelecimentos e atividades, ou<br />- criação de empreendimentos, estabelecimentos e atividades implementados nos territórios de baixa densidade, ou <br />- empreendedorismo.</div><div><br /></div><div>Para mais informações, contacte através do e-mail <a href="mailto:info@trilhosdoconhecimento.pt">info@trilhosdoconhecimento.pt</a> ou <a href="callto:+351271817000">+351 271 817 000</a></div><div><br /></div><div>Fotografia: <a href="https://www.cabin-anna.com/" target="_blank">Cabin ANNA</a>, designed by Caspar Schols</div>Frederico Lucashttp://www.blogger.com/profile/12058694501233966552noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32341375.post-80506248198590791822020-06-05T17:58:00.001+01:002020-06-05T18:03:11.610+01:00“Vamos reforçar seguramente a linha de apoio à qualificação da oferta"<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-IXU4Q4zc2lk/Xtp4QP_8vnI/AAAAAAAFB1k/2TLkfwPgU9ceOIvpdSRdPNEKqfULHFi8QCLcBGAsYHQ/s1600/Siza%2BVieira.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="266" src="https://1.bp.blogspot.com/-IXU4Q4zc2lk/Xtp4QP_8vnI/AAAAAAAFB1k/2TLkfwPgU9ceOIvpdSRdPNEKqfULHFi8QCLcBGAsYHQ/s400/Siza%2BVieira.jpeg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption">LUSA/RUI FARINHA</td></tr>
</tbody></table>
“Vamos reforçar seguramente a linha de apoio à Qualificação da Oferta, agora dirigindo não apenas para aquilo que era a qualificação da economia circular, da eficiência energética, do ambiente, mas também os apoios à adaptação a um contexto de reforço das medidas sanitárias que as empresas têm de fazer para acolherem os seus hóspedes ou visitantes – mas também mesmo a própria área de tesouraria e de fundo de maneio”, disse na passada quarta feira aos deputados.<br />
<br />
Foi assim que o Ministro de Estado e da Economia Pedro Siza Vieira anunciou o reforço de uma das linhas mais importantes para o sector do Turismo, naquilo que diz respeito ao investimento.<br />
<div>
<br /></div>
<div>
Para mais informações, consulte a página de <a href="http://novospovoadores.pt/servicos/apoioseincentivos/">Apoios e Incentivos</a> para os territórios de baixa densidade em Portugal.</div>
Frederico Lucashttp://www.blogger.com/profile/12058694501233966552noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32341375.post-35836377602364752672019-12-23T18:16:00.002+00:002019-12-23T18:48:03.448+00:00"Saúde e harmonia também dão jeito"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-StkCNJaZp1U/XgEET1CngDI/AAAAAAAE1oY/OthAkVHQC_c_owIX6h2K9SKMgcBnuCpjgCLcBGAsYHQ/s1600/_S019480.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="750" height="213" src="https://1.bp.blogspot.com/-StkCNJaZp1U/XgEET1CngDI/AAAAAAAE1oY/OthAkVHQC_c_owIX6h2K9SKMgcBnuCpjgCLcBGAsYHQ/s320/_S019480.jpg" width="320" /></a></div>
Recebemos do António e da Ana esta mensagem que entendemos partilhar.<br />
O António é um fotógrafo de excepção e a Ana escreve com uma suavidade que enternece.<br />
<br />
Viviam em Espinho e migraram para uma aldeia de Bragança.<br />
Conhecemos-los através de um blog - <a href="https://www.antoniosa.com/the-quality-times">The Quality Times</a> - que é um tónico para a alma!<br />
<br />
"Temos um vício incurável: o de estar sempre à procura de novos caminhos para calcorrear, sempre com curiosidade para saber o que está para lá da próxima curva.<br />
É esta a nossa resolução para 2020: explorar mais, descobrir lugares novos, quebrar a rotina, procurar um sentido nos dias, esforçar-nos cada vez mais para manter este belo planeta que temos.<br />
São também estes os nossos votos para cada um de vós.<br />
<br />
Saúde e harmonia também dão jeito. Esperamos que as tenham em abundância."<br />
<br />
Charles Leadbeater defendia no seu livro "We think" que somos o que partilhamos.<br />
E nós, promotores de uma ruralidade sustentável e inclusiva, gostamos de partilhar as coisas boas que chegam até nós.<br />
<br />
Se tiver curiosidade, e através do link do blog, poderá conhecer o novo projecto turístico desta família chamado "Bétula Studios" (fotografia).<br />
<br />
Votos de um natal junto dos seus, e se for numa aldeia, tanto melhor!Frederico Lucashttp://www.blogger.com/profile/12058694501233966552noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32341375.post-18140801919999350432019-10-18T19:16:00.002+01:002019-10-18T20:07:48.825+01:00"Portugal Inovação Social está a mudar a forma como as instituições se relacionam"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-bzHhdK7TZe8/XaoAowbO3TI/AAAAAAAEtNw/EJ2QKzXMa-MMNCihPcfu13QF_QM8dlqRACKgBGAsYHg/s1600/D2X_9173.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1063" data-original-width="1600" height="212" src="https://1.bp.blogspot.com/-bzHhdK7TZe8/XaoAowbO3TI/AAAAAAAEtNw/EJ2QKzXMa-MMNCihPcfu13QF_QM8dlqRACKgBGAsYHg/s320/D2X_9173.jpg" width="320" /></a></div>
Filipe Almeida nasceu em 1974, em Coimbra (Portugal) e é atualmente Presidente da Estrutura de Missão Portugal Inovação Social, a entidade que assegura a coordenação e a gestão da iniciativa governamental Portugal Inovação Social criada com o objetivo de promover a inovação e o empreendedorismo social e dinamizar o mercado de investimento social em Portugal. Trata-se de um programa pioneiro na Europa e no mundo que mobiliza, para o cumprimento da sua missão, cerca de 150 milhões de euros de fundos da União Europeia.<br />
<br />
Decorridos três anos de concursos para o financiamento de iniciativas de empreendedorismo e inovação social, que resultaram na aprovação e financiamento de mais de três centenas de projetos, esta iniciativa é responsável pela mobilização de centenas de entidades da economia social, empresas privadas e entidades da Administração Pública central e local que atuam em estreita colaboração, experimentam e desenvolvem soluções inovadoras para os problemas sociais do presente e do futuro.<br />
<br />
<b>Ruraltalks: A inovação social parece ser um dos eixos principais dessa transformação. Quem são os atores privilegiados para operar esta mudança de paradigma?</b><br />
Filipe Almeida (FA): Vivemos um tempo de profunda transformação na forma como nos organizamos para responder aos problemas emergentes que enfrentamos. A inovação social sempre existiu, mas nas últimas décadas democratizou-se. A possibilidade de experimentar e desenvolver soluções inovadoras para responder a problemas sociais alargou-se a toda a sociedade civil. Como nunca no passado, temos hoje condições únicas que permitem a um número muito significativo de empreendedores e de organizações sociais prosseguir com eficácia o seu desígnio de melhorar o modo como vivemos. Mas nada se alcançará ou consolidará sem parcerias sólidas entre os setores público, privado e social. É nesse cruzamento que está o futuro. E portanto os atores privilegiados para operar a mudança de paradigma são as organizações e as pessoas que em cada um destes três setores entenderem a fundamental importância desta parceria a favor de uma compreensão mais profunda dos problemas coletivos, da experimentação de novas respostas sociais e de novas políticas.<br />
<br />
<b>Ruraltalks: </b><b>Portugal Inovação Social: O que é?</b><br />
FA: É uma iniciativa pública do governo português criada no âmbito do acordo de parceria com a Comissão Europeia designado “Portugal 2020”, que mobiliza, numa experiência pioneira na Europa, cerca de 150 milhões de euros do Fundo Social Europeu para promover a inovação social e o empreendedorismo social, dinamizando simultaneamente o investimento social e as parcerias entre investidores (públicos e privados) e organizações empreendedoras que propõem abordagens inovadoras para responder a problemas sociais. Tudo isto feito através de novos instrumentos de financiamento alinhados com as necessidades específicas deste setor emergente.<br />
<br />
<div>
<b>Ruraltalks: </b><b>A União Europeia reconheceu em Portugal um ecossistema inovador para a implementação de programas piloto para a Inovação Social.<br />Em que consistiu esse reconhecimento?</b><br />
FA: Temos atualmente em Portugal um dos ecossistemas de Inovação Social mais dinâmicos do mundo. Esse potencial foi reconhecido pela Comissão Europeia quando em 2014 aceitou reservar uma fatia dos Fundos Social Europeu para dinamizá-lo. E com este novo instrumento de política pública para o apoio ao empreendedorismo social foram criadas condições para experimentar novas respostas sociais para alguns dos mais exigentes desafios.<br />
<br />
<b>Ruraltalks: </b><b>Este é um programa pioneiro na Europa e no mundo: Portugal é o único Estado-Membro com esta política experimental para promoção da Inovação Social.<br />Como sintetizaria a missão deste programa público pioneiro em Portugal?</b><br />
FA: Além de dinamizar novas práticas de investimento, de dar voz à sociedade civil e de fomentar a inovação com valor social, eu diria que iniciativa Portugal Inovação Social visa promover parcerias intersetoriais a favor da experimentação das novas políticas públicas. É este um dos seus mais importantes desígnios.<br />
Caberá ao sector público validar e dar escala a estas novas abordagens.<br />
<br />
<b>Ruraltalks: </b><b>A iniciativa PIS tem em funcionamento 4 linhas de apoio. Qual a que obteve maior nr de candidaturas e porque motivo?</b><br />
FA: Para cumprir a missão da Portugal Inovação Social, criámos 4 instrumentos de financiamento, com dois pressupostos fundamentais: Cada um deles está orientado para responder às necessidades específicas de uma determinada fase do ciclo de vida de um projeto de inovação social; Todos pressupõem o desenvolvimento de parcerias entre investidores e as organizações empreendedoras.<br />
<br />
Os objetivos e modelos de financiamento são muito distintos entre eles e portanto o número de candidaturas e projetos aprovados também é muito variável. No instrumento Capacitação para o Investimento Social, que visa financiar o desenvolvimento de competências de gestão nas equipas envolvidas em projetos de inovação social, aprovámos 201 projetos. No instrumento Parcerias para o Impacto, que financia projetos em parceria com investidores públicos e privados, aprovámos até agora 128 projetos. Nos Títulos de Impacto Social, que visa a contratualização de resultados sociais alinhados com prioridades de política pública e o reembolso dos investidores mediante o atingimento desses resultados, aprovámos 8 projetos. E no Fundo para a Inovação Social, um inovador instrumento financeiro que visa facilitar o acesso a crédito e a atração de investimento em capital, estamos a analisar as primeiras candidaturas, esperando que as primeiras operações sejam realizadas até ao fim deste ano.<br />
<br />
<b>Ruraltalks: </b><b>E quais os parceiros mais relevantes para dinamizar o ecossistema de inovação social?</b><br />
FA: Os municípios tornaram-se um dos principais parceiros no processo de mapeamento e de financiamento da inovação social. São já 84 envolvidos como investidores no cofinanciamento de projetos inovadores. Têm também um papel decisivo algumas fundações de grande impacto, com destaque para a Fundação Calouste Gulbenkian que é o maior parceiro da Portugal Inovação Social. As empresas e os grupos económicos estão também cada vez mais atentos e interessados. <br />
<br />
Com este programa, já fomentamos centenas de parcerias de investimento social e Portugal tornou-se um imenso laboratório experimental de novas respostas sociais. E os números que referi vão aumentar rapidamente. <br />
<br />
<b>Ruraltalks: </b><b>Título de Impacto Social: Um modelo de financiamento que revoluciona forma tradicional de apoio à economia social.<br />O Estado concedeu benefícios fiscais aos investidores num apoio claro a esta iniciativa. <br />Quais os resultados alcançados?</b><br />
FA: Os Títulos de Impacto Social são uma das mais inovadoras formas de experimentar novas respostas em áreas prioritárias de política pública, em parceria com o setor privado e social, com baixo risco para o Estado. São contratualizados resultados sociais mensuráveis que um ou vários investidores privados se comprometem a financiar integralmente. Se essas metas forem alcançadas, os investidores são integralmente reembolsados. Para atrair mais capital para este tipo de projeto, foi criado um novo benefício fiscal que permite majorar em 30% todo o investimento em Títulos de Impacto Social, independentemente do seu reembolso futuro. Temos já 8 Títulos de Impacto Social aprovados em áreas diferenciadas: emprego; proteção social; educação; saúde. E até agora, todos os resultados contratualizados foram alcançados, o que é um excelente indicador do êxito destas novas respostas públicas.<br />
<br />
<b>Ruraltalks: </b><b>Acredita que as empresas portuguesas estão preparadas para se assumirem como investidores sociais?</b><br />
FA: É evidente a mudança de paradigma na forma como as empresas se relacionam com a sociedade e com o Estado. Mas é um processo mais lento do que pode parecer. Ainda temos em Portugal uma cultura de filantropia dispersa e não estratégica. Apesar disso, vejo todos os dias aumentar o número de empresas – grandes, médias e até pequenas – que procuram orientar os seus recursos e competências para projetos com impacto social, coerentes com a sua estratégia de negócio e alinhados com prioridades de política. Parece-me um processo irreversível e estou confiante que daqui a poucos anos a generalidade da filantropia será estratégica e poderemos todos, como sociedade, beneficiar desse alinhamento empresarial com as prioridades sociais. <br />
<br />
<b>Ruraltalks: </b><b>Como vê o futuro depois desta experiência pioneira em Portugal?</b><br />
FA: A Portugal Inovação Social é uma oportunidade única que tivemos a sorte, como país, de conseguir aproveitar bem. Agora é necessário consolidar a cultura de inovação nas organizações sociais, as práticas estratégicas de investimento social no setor privado, as políticas de inovação social de base local e, principalmente, fomentar intensamente o desenvolvimento de novas políticas públicas com base em evidências. Tudo isto está ao nosso alcance. Como desde o início, este é um projeto de construção coletiva do futuro. E assim deverá permanecer.</div>
<div>
<br /></div>
<span style="font-size: x-small;">Entrevistado por Frederico Lucas, no âmbito da Feira Espanhola para o Repovoamento Rural PRESURA</span>Frederico Lucashttp://www.blogger.com/profile/12058694501233966552noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32341375.post-49462032735520890392019-03-11T19:04:00.000+00:002019-03-12T11:08:38.785+00:00Como o crescimento do trabalho remoto vai mudar as zonas rurais<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-Jz1yiJmhHW8/XIeTEy9OxiI/AAAAAAAEe_8/q-TbqCK99A8PlOY7LnBYNKS-m6z-zndpgCLcBGAs/s1600/53761259_548507438970819_3761556044581437440_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1024" data-original-width="768" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-Jz1yiJmhHW8/XIeTEy9OxiI/AAAAAAAEe_8/q-TbqCK99A8PlOY7LnBYNKS-m6z-zndpgCLcBGAs/s320/53761259_548507438970819_3761556044581437440_n.jpg" width="240" /></a>O crescimento do trabalho remoto vai mudar para sempre o equilíbrio populacional entre as cidades e as zonas rurais. Mais pessoas irão decidir morar no interior priorizando a qualidade de vida em detrimento da proximidade do escritório. As aldeias e vilas vão renascer com uma nova geração que quer viver em comunidade, ter filhos a brincar na terra e viver mais felizes junto da natureza.<br />
<br />
Atualmente a maioria das pessoas que se move das zonas rurais para as cidades fazem-no devido à necessidade de encontrar emprego. A maioria dos empregos concentram-se nas grandes cidades, atraindo mais pessoas, mais trânsito, preços mais altos e mais empresas. É uma tendência que as zonas rurais nunca conseguiram combater apesar de todos os esforços do estado baseados em fundos comunitários e em turismo rural. <br />
<br />
No entanto o crescimento do trabalho remoto por todo o mundo está a permitir a cada vez mais pessoas escolherem onde querem viver. Nos Estados Unidos, pioneiros neste movimento, 50% de todos os empregados trabalharam remotamente, de alguma forma, no passado ano. E 70% dos trabalhadores com menos de 40 anos diz preferir trabalhar remotamente a auferir um salário mais alto e muitas pessoas recusam terminantemente qualquer trabalho que não possa ser feito dessa forma. <br />
<br />
Esta nova realidade traz muitos benefícios para as empresas, desde a redução de custos com escritórios no centro das cidades à atração e seleção do melhor talento disponível a nível nacional ou mundial uma vez que não terão de se cingir aos 30km ao redor do seu escritório.<br />
<br />
Além disso, mais empresas serão criadas e geridas remotamente com a sua equipa distribuída pelo mundo, como já acontece em empresas como a Buffer, Github e a minha Remote-how. Estas empresas não têm um escritório, toda a equipa (centenas de pessoas) encontram-se distribuídas por todo o mundo, tendo liberdade total para escolher onde vivem. <br />
<br />
Tendo liberdade de escolha, uma pessoa/família irá procurar o local que ache melhor para viver, desenvolver família com qualidade de vida, sem o stress e perigo das cidades, na natureza, junto de comunidades unidas que se irão apoiar e ajudar a desenvolver o local onde vivem. <br />
<br />
Caberá então às aldeias, vilas e pequenas cidades organizarem-se e tornarem-se atrativas para estes millennials à procura de um bom sítio para viver. Existem fatores essenciais que terão de ser uma aposta forte tais como o acesso a uma internet rápida, vida cultural e espaços preparados para pessoas trabalharem (centros de negócios/espaços de coworking). <br />
<br />
A Irlanda está a desenvolver um projeto muito interessante de “smart villages” onde ajudam vilas e aldeias que cumprem determinados critérios a desenvolver a sua rede de internet, abrir espaços de Coworking e atrair pessoas para se fixarem na comunidade. Como resultado já existem mais de 25000 trabalhadores remotos a tempo inteiro, espalhados por todo o país onde antes quase toda a força de trabalho se concentrava em Dublin. <br />
<br />
O projeto é maravilhoso e um excelente exemplo do que vai acontecer no futuro noutros países que apostem no trabalho remoto. Itália está a posicionar-se para ser o próximo país a investir no seu interior para atrair trabalhares remotos. Quando irá Portugal preparar-se para esta realidade? <br />
<br />
Os bons exemplos existem, as empresas nacionais estão a começar a contratar remotamente e muitas vão começar este ano a fazê-lo, as localidades que se adaptarem mais depressa e oferecerem melhores condições de vida vão vencer na atração dos primeiros trabalhadores remotos portugueses.<br />
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<br /></div>
<div>
Por <a href="http://linkedin.com/in/goncalohall">Gonçalo Hall</a></div>
Frederico Lucashttp://www.blogger.com/profile/12058694501233966552noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32341375.post-76104057716532664822019-02-19T09:44:00.000+00:002019-02-19T12:15:45.716+00:00O Papel de Portugal na Europa<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-thRwfkiVvcg/XGvE26a-blI/AAAAAAAEem4/sbs7AT0eoWMXRy65DglZgo3eQ_iduQt4QCLcBGAs/s1600/Jacques-Delors.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1040" data-original-width="1600" height="208" src="https://1.bp.blogspot.com/-thRwfkiVvcg/XGvE26a-blI/AAAAAAAEem4/sbs7AT0eoWMXRy65DglZgo3eQ_iduQt4QCLcBGAs/s320/Jacques-Delors.jpg" width="320" /></a></div>
Os países do sul da Europa são conhecidos pelas praias, pelo sol e pela desorganização.<br />
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<br /></div>
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São os vizinhos de África: quentes, idealistas e inspirados pela percursão.</div>
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<br /></div>
<div>
Viajar pelo centro da Europa é compreender o espaço de cada um, no território que Jacques Delors idealizou como único.</div>
<div>
Bruxelas captou para sí a sede da Comissão Europeia, sofrendo do mesmo estigma que Lisboa tem em Portugal: esquecem frequentemente que não há governantes sem governados.<br />
<br />
Por sua vez, os países do norte têm desenvolvido produtos mais complexos ligados à química, às tecnologias, maquinaria pesada e de precisão.</div>
<div>
<br />
E Portugal? O que queremos ser? Qual o nosso papel no contexto EU?</div>
<div>
Os subsidios para a agricultura induziram os portugueses em engano. A agricultura representa hoje menos que em 1985, quando entrámos para a União Europeia.<br />
Existem excepções em alguns produtos, como o vinho e o azeite, mas genericamente a produção agricola perdeu importância e está muito longe de ser um sector promissor em Portugal.<br />
<br />
No centro da Europa, falar de Portugal é sinónimo de tranquilidade, tolerância religiosa, temperaturas amenas, bons serviços de saúde e excelente gastronomia.<br />
Em síntese, é o local onde os europeus gostam de estar.<br />
<br />
Hoje, um europeu vive 20 anos em reforma. E quer passá-los com tudo aquilo que Portugal pode oferecer.<br />
E nós temos tudo a ganhar com isso.<br />
<br />
Quando foi criada a ASAE, Portugal gritou em protesto contra as medidas restritivas à produção e comércio alimentar.<br />
Hoje, Portugal lidera os rankings europeus em controlo de higiene neste sector, garantindo qualidade da nossa restauração e hotelaria.<br />
<br />
Vários investidores europeus adquirem em Portugal hoteis e casas senhoriais, para aí instalarem residências assistidas.<br />
A sector imobiliário vive os melhores dias de sempre, com os estrangeiros a adquirirem quintas e aldeias para se instalarem.<br />
<br />
E agora? O que podemos fazer para melhorar a nossa competitividade, e abondonar o crescimento ridiculo que se apoderou de Portugal?</div>
Frederico Lucashttp://www.blogger.com/profile/12058694501233966552noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32341375.post-3589947004158064912018-09-19T09:50:00.001+01:002018-09-19T10:37:38.231+01:00Pretende dinamizar um projecto turístico no interior?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-GMO77sCDzGw/W6IN02dCLnI/AAAAAAAETyM/OAK_-CbYmREUFJlCf69nY0LEVdUFXsNPgCKgBGAs/s1600/Espac%25CC%25A7o%2521.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1066" data-original-width="1600" height="213" src="https://3.bp.blogspot.com/-GMO77sCDzGw/W6IN02dCLnI/AAAAAAAETyM/OAK_-CbYmREUFJlCf69nY0LEVdUFXsNPgCKgBGAs/s320/Espac%25CC%25A7o%2521.jpg" width="320" /></a></div>
A Turismo Fundos lança a 2ª fase de candidaturas ao Programa de Investimento em Territórios de Baixa Densidade, com condições mais vantajosas das operações de investimento imobiliário, tendo em vista a dinamização do investimento, através da valorização económica de ativos imobiliários afetos ou a afetar a atividades do setor do turismo, bem como a promoção do desenvolvimento e sustentabilidade das economias regionais.<br />
<br />
As operações de investimento imobiliário concretizam-se mediante:<br />
<br />
<div>
• A aquisição, por parte de um dos Fundos de Investimento Imobiliário sob gestão da Turismo Fundos, da propriedade, direito de superfície ou outros direitos de conteúdo equivalente, sobre imóveis que preencham os requisitos enunciados no <a href="https://drive.google.com/open?id=1lzy1cUuFgR8g28WGcoKyOL1GDgcQwmg5">Regulamento</a>, permitindo dotar as entidades proponentes dos meios financeiros necessários à valorização económica desses imóveis;</div>
<div>
• A celebração com a entidade proponente de um contrato de arrendamento com opção de compra, simultaneamente com a aquisição do imóvel.</div>
<div>
<b>São enquadráveis os investimentos em obras de adaptação, ampliação e/ou requalificação dos imóveis adquiridos.</b></div>
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Para mais informações, contacte-nos através do email <a href="mailto:info@novospovoadores.pt">info@novospovoadores.pt</a> ou pelo nr telefone <a href="tel:+351271828082">+351 271 82 80 82</a></div>
Frederico Lucashttp://www.blogger.com/profile/12058694501233966552noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32341375.post-21435277188486579712018-09-13T09:33:00.001+01:002018-09-13T09:50:59.911+01:00A ruralidade tem futuro?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-kEnmVvjWFW0/W5oUeLTLfqI/AAAAAAAES_k/N79dryvFJokxQ9l0Bb990_DAR2izUUZVgCLcBGAs/s1600/1489183640415-GehryHotel.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="360" src="https://1.bp.blogspot.com/-kEnmVvjWFW0/W5oUeLTLfqI/AAAAAAAES_k/N79dryvFJokxQ9l0Bb990_DAR2izUUZVgCLcBGAs/s640/1489183640415-GehryHotel.jpeg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
O passado já passou. Vivemos um presente cheio de dificuldades.<br />
<br />
Para quê?<br />
Qual o futuro que desejamos para o mundo rural?<br />
<div>
Estará a ruralidade condenada a ser um Museu daquilo que já foi, em consonância com o pensamento dominante entre a população urbana?</div>
<div>
<br />
Ou, pelo contrário, será capaz de responder mais depressa e melhor aos novos desafios da sustentabilidade ambiental e económica, tão desejada pela população citadina para as suas cidades?</div>
<div>
Se sim, o que precisamos de mudar?</div>
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<br /></div>
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A PERCEPÇÃO<br />
<br />
Falar de "ruralidade" nas cidades é quase sempre um apelo à memória.<br />
Vezes sem conta saiem ditados rurais com associações à fome e à sobrevivência que os aldeões já esqueceram.<br />
<br />
No campo, ruralidade é sinónimo de despovoamento, provocado pela falta de emprego.<br />
A agricultura de minifúndio não tem sustentabilidade económica e a indústria não chegou à maioria destes territórios.</div>
<br />
Cresce pela Europa uma nova indústria baseada em sustentabilidade ambiental e focada nas novas necessidades do mercado: alimentação bio, vestuário e decoração com recurso a desperdício e matérias primas locais.<br />
O burel, a castanha, o mel e o azeite são bons exemplos dessa revolução industrial que vai acontecendo na ruralidade portuguesa.<br />
<br />
Hoje, o marketing assume uma importância maior que a produção.<br />
<br />
Não interessa produzir com "qualidade", se o resultado final não corresponde com a <i>demanda</i> do mercado.<br />
<div>
O IKEA não vende os "melhores" móveis. Mas responde às necessidades de design ao preço que os seus clientes conseguem pagar.</div>
<div>
<br />
Hoje, o factor diferenciador para o sucesso de um negócio não é o capital, a qualidade dos recursos humanos ou a tecnologia.<br />
Reside no conhecimento do mercado.<br />
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Quem conhece o mercado vende mais e melhor. Tira proveito dessa informação para melhorar os processos produtivos e sabe quando, onde e como vai vender os seus produtos.</div>
<div>
<br /></div>
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A ruralidade precisa destas industrias, focadas nas novas necessidades dos seus clientes.<br />
Só assim poderá crescer, e com isso criar mais e melhor emprego.<br />
Com isso combate o despovoamento rural.<br />
<br />
Por Frederico Lucas</div>
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Frederico Lucashttp://www.blogger.com/profile/12058694501233966552noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32341375.post-83794700000129171812018-07-19T16:40:00.001+01:002018-07-19T16:52:22.217+01:00“Para que as pessoas visitem um lugar precisam de ter o que ver, o que comer e o que comprar, mas agora é também imprescindível ter o que experienciar”<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-81QLWTRt0E8/W1Cv6hQfHsI/AAAAAAAEQqc/68FkVcKCk50kkx4AZ5HJdb1zRcJDA893gCKgBGAs/s1600/D2X_4923.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1063" height="320" src="https://3.bp.blogspot.com/-81QLWTRt0E8/W1Cv6hQfHsI/AAAAAAAEQqc/68FkVcKCk50kkx4AZ5HJdb1zRcJDA893gCKgBGAs/s320/D2X_4923.jpg" width="213" /></a></div>
<div style="text-align: left;">
“Para que as pessoas visitem um lugar precisam de ter o que ver, o que comer e o que comprar, mas agora é também imprescindível ter o que experienciar”, é assim que Paulo Silva, um dos donos da TransSerrano, fala da experiência de viver o turismo.</div>
<div style="text-align: left;">
Quem procura a TransSerrano, vai encontrar uma empresa dinâmica, a trabalhar em Góis, mas que dá a conhecer todo o país. É um projeto de turismo aventura, de paixão por uma região e do desejo de mudança de vida de Paulo Silva que, em 1999 quis sair de Lisboa para viver no meio rural. Com a mulher, escolheu Góis e a serra da Lousã, pela natureza, mas também por se manter relativamente próximo dos centros urbanos.</div>
<div style="text-align: left;">
Quando se mudou, não tinha uma ideia completamente definida, mas sabia que queria criar algo ligado à animação turística e ao desporto aventura. Quando definiu o conceito, a autarquia de Góis foi a primeira a apoiar a sua ideia e, pouco tempo depois, uma candidatura a um investimento europeu deu o empurrão necessário para comprar as canoas para a primeira atividade.</div>
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<br /></div>
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Existem 3 áreas de negócio distintas, com um diferencial de inovação em cada uma:</div>
<div style="text-align: left;">
1 – Na animação turística, associou o desporto aventura a atividades culturais e etnográficas. Incorporou os produtos e as tradições da região em programas de experiência e animação. Por exemplo, o “souvenir” dos passeios TransSerrano é sempre um produto regional: castanha pilada, pão, azeite.</div>
<div style="text-align: left;">
2- A agência de viagens organiza sobretudo passeios com seniores.</div>
<div style="text-align: left;">
3- O Parque de Campismo é um espaço de referência, onde a empresa faz questão de manter um atendimento personalizado. São 14 mil pessoas por ano a fazer atividades no concelho.</div>
<div style="text-align: left;">
O trabalho é sempre constante e não há época baixa nem alta, porque no verão o desporto aventura é o mais requisitado, mas os passeios de turismo sénior funcionam o resto do ano.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Gois está na fronteira entre o mundo urbano e o mundo rural, no eixo Lisboa-Porto e, por isso, numa localização excelente e num diálogo constante entre mundos. Há muito potencial em toda a região. A prova é que a empresa é hoje muito maior do que há 20 anos. Paulo Silva, termina a conversa, em jeito de desafio: “um projeto de hotelaria e um parque temático são duas oportunidades imensas em Góis. Há condições para redes de parques que já funcionem e que conheçam bem o seu segmento. Isto é um convite às redes de parques temáticos para virem conhecer Gois. A TransSerrano está completamente disponível para se associar a boas ideias.”<br />
<br />
Por Suzanne Rodrigues</div>
Frederico Lucashttp://www.blogger.com/profile/12058694501233966552noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32341375.post-61497567955528569842018-05-21T15:25:00.003+01:002019-09-12T14:21:05.980+01:00Salão Imobiliário e de Turismo de Portugal em Paris<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-GuK4R7YbAUo/WwLW5eY-2vI/AAAAAAAEMoU/WUBmKCC4PJMVpP4wIk8XmMUNlHXyMPVqACLcBGAs/s1600/LJ-Banner-300x250px.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="250" data-original-width="300" src="https://4.bp.blogspot.com/-GuK4R7YbAUo/WwLW5eY-2vI/AAAAAAAEMoU/WUBmKCC4PJMVpP4wIk8XmMUNlHXyMPVqACLcBGAs/s1600/LJ-Banner-300x250px.jpg" /></a></div>
Realizou-se nos passados dias 18, 19 e 20 de Maio a sétima edição do Salão Imobiliário e do Turismo de Portugal em Paris, no Centro de Exposições da Porta de Versailhes.<br />
<br />
Este evento anual tem atraído bastantes franceses que procuram oportunidades de investimento imobiliário em Portugal, especialmente numa lógica de rentabilização de capitais.<br />
<br />
Quer as imobiliárias quer os escritórios de advogados têm aproveitado este certame para promover os seus serviços.<br />
<br />
A componente habitacional foi a melhor representada, mas não a única.<br />
Na área industrial e hoteleira, foram propostas diversas oportunidades de investimento produtivo nomeadamente em soluções para residências assistidas e transformação alimentar.<br />
<br />
Os baixos custos imobiliários, a competitividade da mão de obra nacional, a tranquilidade social e a tolerância cultural e religiosa transformam Portugal num dos países mais apeteciveis para a instalação de empresas.<br />
<br />
Por diversas vezes, os auditórios foram pequenos para o elevado nr de visitantes que optaram por assistir às diversas apresentações dos patrocinadores deste evento.<br />
<br />
A APMRA esteve representada pela sua direcção, onde promoveu o guia de apoio ao investidor francês em Portugal <a href="http://rural.pt/investimento/index.html">Investir à la Campagne au Portugal</a>, um instrumento que ajuda a identificar oportunidades de investimento no nosso país nos <a href="http://rural.pt/investimento/concelhos/index.html">territórios aderentes</a> a esta associação.<br />
<br />
Para esclarecimentos adicionais sobre oportunidades de investimento em Portugal, poderá solicitar através do email invest@rural.pt ou pelo telefone +351 271 82 80 82 no horário compreendido entre as 9:00 e as 17:00 (GMT+1).Frederico Lucashttp://www.blogger.com/profile/12058694501233966552noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32341375.post-50668696752554313192018-05-14T19:12:00.001+01:002018-05-14T19:12:20.106+01:00Movimento pelo Interior<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-098v9hbj6LA/WvnRawiqfGI/AAAAAAAEMMc/L0VraXhN35IJcuVWTTg6-FkniSiqeY2tgCLcBGAs/s1600/19905356_1723957217618487_5628092581669343677_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="811" data-original-width="800" height="320" src="https://4.bp.blogspot.com/-098v9hbj6LA/WvnRawiqfGI/AAAAAAAEMMc/L0VraXhN35IJcuVWTTg6-FkniSiqeY2tgCLcBGAs/s320/19905356_1723957217618487_5628092581669343677_n.jpg" width="315" /></a></div>
Portugal vive um período particularmente difícil cuja principal atividade é a discussão: indústria da discussão.<br /><br />A ausência de reformas estruturais promove custos incomportáveis para a economia nacional, visível no nível de endividamento externo, que aumenta incessantemente desde 1995. A gestão do território ocorre em duas dimensões, ambas inadaptadas ao contexto internacional: poder central e local.<br /><br />Existe uma ausência de poder executivo intermédio.<br /><br />Importa recordar que António Oliveira Salazar defendia o isolamento económico da nação, impedindo por isso que as empresas portuguesas atingissem dimensões competitivas a nível global. Passados 44 anos do 25 de abril, Portugal mantém a estratégia de autossuficiência visível nas várias capitais concelhias de produtos de consumo, maioritariamente alimentar.<br /><br />Tal facto transforma Portugal numa maquete em grande escala das secções de supermercado.<br /><br />Sair deste nó cego obriga-nos a observar os bons exemplos, nomeadamente os internos. Quando falamos do Vinho do Porto não estamos a referir-nos à cidade tripeira mas antes a toda a região duriense que compete taco a taco com as grandes regiões vinícolas da Europa. O mesmo acontece quando falamos de têxteis ou móveis, cujo músculo empresarial extravasa qualquer dimensão concelhia.<br /><br />Por outro lado, alguém considerou que faria sentido definir o “interior” de Portugal como “cluster” do Turismo. Creio que se trata de uma estratégia com mais de 60 anos, época em que o despovoamento ainda era residual e o património edificado não concorria com a Idade do Alumínio e das Marquises, que degradou o ambiente estético desta enorme parcela do país.<br /><br />Quando analisamos, por exemplo, a castanha, um produto promissor na alimentação dos europeus, verificamos que a região francesa de Ardèche tem uma estratégia territorial comum para esse produto. Essa região tem 5.000 km2 e 300 mil habitantes, uma dimensão semelhante ao território sob gestão das nossas Comunidades Intermunicipais.<br /><br />Este é apenas um exemplo para ilustrar a minha visão para os polos de competitividade de Portugal Rural.<div>
Precisamos dessas estratégias intermunicipais se queremos abandonar uma economia de mão-de-obra barata e pouco especializada. Para isso, reforçando aquilo que foi defendido por Pedro Lourtie no Movimento pelo Interior, precisamos de unir eleitos, empresários e investigadores numa estratégia intermunicipal comum.<br /><br />Adicionaria, no entanto, a esta hélice tripla uma quarta dimensão: Sociedade Civil organizada.</div>
<div>
Quem conhece o território rural sabe que as associações locais têm tanta ou mais importância que as empresas no desenvolvimento territorial. Sejam as Misericórdias ou as associações culturais, cuja ACERT é apenas um exemplo.</div>
<div>
Bem sei que esta minha visão condiciona as estratégias senhoriais representadas na maioria dos 308 concelhos portugueses. Mas a mantermos esse modelo de gestão territorial manteremos os mesmos resultados que nos colocam na cauda da Europa.</div>
<div>
<br /></div>
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Por Frederico Lucas</div>
Frederico Lucashttp://www.blogger.com/profile/12058694501233966552noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32341375.post-42813270614441644692018-04-11T17:31:00.003+01:002018-04-11T17:42:23.008+01:00Valorizar uma região rica em gentes e paisagem!<div>
<br /></div>
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<a href="https://2.bp.blogspot.com/-6IICqCnHuAo/Ws46ocj_RNI/AAAAAAAEJp4/RlSX_Hfuz7cdRGGwzFSyQBDbgufmEQCNQCKgBGAs/s1600/D2X_4545.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1063" height="400" src="https://2.bp.blogspot.com/-6IICqCnHuAo/Ws46ocj_RNI/AAAAAAAEJp4/RlSX_Hfuz7cdRGGwzFSyQBDbgufmEQCNQCKgBGAs/s400/D2X_4545.jpg" width="265" /></a></div>
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As oliveiras alinham-se, centenárias, ao lado de uma vinha jovem plantada há 3 anos sob a orientação do enólogo Diogo Lopes e do proprietário José Saramago, português radicado na África do Sul com uma paixão pelo Alentejo.</div>
<br />
Foi no Alvito que encontraram o terreno com os ingredientes necessários à história que sonhavam compor: terra, olival, vinha e património arquitetónico. <br />
<br />
A vontade de investir em terras portuguesas, uniu-se ao amor por dois dos ícones da produção nacional: a vinha e a oliveira. A isto se juntou um terreno com um passado rico. Nasceu assim a Herdade de Mujadarém, no Alvito.<br />
<br />
O projeto assenta em 3 pilares: <br />
<br />
1. A produção agrícola, que se subdivide no vinho e no azeite. A parcela engloba 5 ha de olival e 15 ha de vinha onde será construída uma adega de raiz, um projeto arquitetónico contemporâneo integrado na paisagem. O primeiro azeite foi produzido em 2018. A primeira vindima será no ano seguinte e em 2020/2021 começará a comercialização do vinho; <br />
2. A preservação do património arquitetónico, através da recuperação do antigo Convento de São Francisco e da consequente transformando do espaço em ponto de interesse turístico na região do Alvito. O convento vai ter ainda uma mata autóctone, apelidada de “mata dos reis”, que está a ser recuperada de acordo com apontamentos históricos;<br />
3. À produção agrícola e ao património (convento e adega), irá ser acrescentada a vertente do Enoturismo, com a junção dos produtos da terra à reabilitação do Convento em unidade hoteleira.<br />
<br />
O percurso nem sempre é o mais simples, mas a vontade de fazer, a possibilidade de investir e a presença eficiente e próxima da estrutura local, favorecem o desenvolvimento deste projeto.<br />
<br />
Com um investimento inicial de 4 milhões de euros – valor que será duplicado com a reestruturação hoteleira – a Herdade de Mujadarém já recuperou um olival centenário, plantou uma vinha e criou mais de 15 postos de trabalho. A construção da Adega e a intervenção no Convento como futura unidade de turismo serão as jóias da coroa deste recanto “à beira Alentejo plantado”. O garante de um investimento que irá certamente valorizar uma região rica em gentes e paisagem.<br />
<br />
Por Suzanne RodriguesFrederico Lucashttp://www.blogger.com/profile/12058694501233966552noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32341375.post-28182107192279886622017-12-18T14:10:00.002+00:002017-12-20T10:02:21.463+00:00Fogos Florestais: Como podemos ajudar?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-69l4mmes1ys/WjfMUKQk0CI/AAAAAAAD0RI/Cj9nFpaqaQAfCm8f7VFQTKiAjZ_AGs7XQCLcBGAs/s1600/D2X_3780.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1063" data-original-width="1600" height="212" src="https://1.bp.blogspot.com/-69l4mmes1ys/WjfMUKQk0CI/AAAAAAAD0RI/Cj9nFpaqaQAfCm8f7VFQTKiAjZ_AGs7XQCLcBGAs/s320/D2X_3780.jpg" width="320" /></a></div>
As transformações sociais, ambientais e económicas que tem vindo a ocorrer no território rural são de uma enorme gravidade e extensão para a sustentabilidade deste. Porém, como ocorrem lentamente e são pouco mediáticas, não são tidas em conta na agenda política e social do país. É como se tivéssemos tido sempre este insustentável espaço agroflorestal repleto e de uma extrema continuidade de matos e disponível para arder.<br />
<br />
<div>
Uma forma de, ao alcance de cada um de nós, atenuar efetivamente o impacto dos incêndios e reduzir significativamente os seus custos económicos, sociais e ambientais é potenciar as atividades económicas que gerem os matos e prestam outros serviços ambientais pouco ou nada valorizados pelos mercados.</div>
<div>
Quais são afinal essas atividades?<br />
<br />
São as atividades da agricultura, floresta e pastorícia não intensiva que utilizam o território como suporte das atividades produzindo com respeito pelo ambiente e sua sustentabilidade. E que por ser desenvolvidas em áreas marginais e de baixa produtividade não consegue competir no mercado pelo preço, pois os custos de produção são mais elevados comparativamente com os mesmos produtos produzidos em áreas intensivas. Porém aquelas atividades prestam serviços muitos relevantes à sociedade que esta não paga, tendo um papel muito importante na prevenção dos fogos, pois criam descontinuidade na paisagem e baixam o risco de incêndio e dão mais condições para a viabilidade da floresta e sustentabilidade no território rural.<br />
<br />
Como podemos fazer para ajudar?<br />
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É comprando produtos e serviços associados as essas atividades, como consumir carnes de vaca, cabra ou ovelhas, principalmente de raças autóctones portuguesas, criadas em extensivo (ou seja, que pastam em áreas ao ar livre, não estão estabuladas), consumir produtos locais contribuindo para melhorar a rentabilidade das atividades que preservam e asseguram a gestão e a valorização do espaço rural, com sejam a produção de castanha, de pinhão, de azeite, de amêndoa,…; optar por produtos de tenham na sua composição matérias-primas de origem natural, como a resinas dos pinheiros, a cortiça, a fibras de madeira; realizar visitas ou turismo no meio rural, realizando visitas e jornadas de lazer, dormidas, refeições nesses territórios, comprando os produtos e serviços produzidos localmente…<br />
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É importante acreditar que todos nós podemos a ajudar a enfrentar este problema para bem da nossa e próximas gerações.</div>
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Duarte Gomes Marques, engenheiro florestal</div>
Frederico Lucashttp://www.blogger.com/profile/12058694501233966552noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32341375.post-59405359056615005902017-09-18T06:30:00.000+01:002017-10-04T10:14:00.299+01:00Lançamento do livro "Investir à la Campagne au Portugal"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<a href="https://4.bp.blogspot.com/-gfyM5ggeLiY/WXDrLb5r4mI/AAAAAAAB5dg/YuNBhNYwqcMcgnfo9wVjCwHsgRPizrIhwCLcBGAs/s1600/Screenshot%2B2017-07-20%2B18.40.27.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="628" data-original-width="775" height="259" src="https://4.bp.blogspot.com/-gfyM5ggeLiY/WXDrLb5r4mI/AAAAAAAB5dg/YuNBhNYwqcMcgnfo9wVjCwHsgRPizrIhwCLcBGAs/s320/Screenshot%2B2017-07-20%2B18.40.27.png" width="320" /></a><br />
Portugal está na moda.<br />
O interesse de muitos franceses por Portugal, com o desejo de investir em meio rural, levou a APMRA – Associação Portuguesa de Marketing Rural & Agronegócio a produzir um guia em francês para responder às dúvidas mais frequentes: quais as oportunidades de investimento, quais os concelhos, o envolvimento dos centros de competências com as empresas, os recursos humanos disponíveis, a fiscalidade aplicável e os apoios públicos para o investimento estrangeiro.<br />
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Foram entrevistadas 37 pessoas, entre empresários e autarcas, que estão a mudar a imagem do "interior" do país.<br />
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O guia contou ainda com a participação de <a href="https://www.linkedin.com/in/patr%C3%ADcia-dias-almeida-39b4422/">Patrícia Dias Almeida</a>, <a href="https://www.linkedin.com/in/alexaferraz/">Alexandre Ferraz</a>, <a href="https://www.linkedin.com/in/filipeccferreira/">Filipe Ferreira</a>, <a href="https://www.linkedin.com/in/martagaudencio/">Marta Gaudencio</a> e <a href="https://www.linkedin.com/in/margaridavaqueirolopes/">Margarida Vaqueiro Lopes</a>. O conceito foi desenvolvido por <a href="https://www.linkedin.com/in/rurishomini/" target="_blank">Frederico Lucas</a>, a coordenação editorial coube a <a href="https://www.linkedin.com/in/c%C3%A2ndida-santos-silva-7b023063/">Cândida Santos Silva</a>, os textos de Susana Proença e Fátima Meireles, a paginação a <a href="https://www.linkedin.com/in/luis-covas-08383920/">Luis Covas</a> e a fotografia a <a href="https://www.linkedin.com/in/josebarradas/">Jose Barradas</a>, <a href="https://www.linkedin.com/in/in%C3%AAs-d-orey-0181727/">Inês d'Orey</a>, <a href="https://www.linkedin.com/in/rui-manuel-ferreira-170a3844/">Rui Manuel Ferreira</a>, <a href="https://www.linkedin.com/in/carlos-pimentel-41951919/">Carlos Pimentel</a> entre outros.<br />
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O livro foi prefaciado pela Profa. <a href="https://www.linkedin.com/in/hfreitas/">Helena Freitas</a>, enquanto Coordenadora da Unidade de Missão para a Valorização do Interior.</div>
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O guia tem 240 páginas a 4 cores e o preço de lançamento de 30€ (IVA incl.).<br />
Pode ser adquirido nas livrarias ou no site da associação: <a href="http://rural.pt/investimento/">http://rural.pt/</a></div>
Frederico Lucashttp://www.blogger.com/profile/12058694501233966552noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32341375.post-5677230939533897762017-09-01T17:09:00.001+01:002017-09-04T12:27:23.209+01:00Casar a cortiça com as comunicações móveis<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-OhkW4TsN4R0/WamGM_HrJtI/AAAAAAAB9vw/zm-eFyvaOhsda7vjI9sfQWzj3RvA9WV1wCKgBGAs/s1600/D2X_1627.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1063" height="320" src="https://2.bp.blogspot.com/-OhkW4TsN4R0/WamGM_HrJtI/AAAAAAAB9vw/zm-eFyvaOhsda7vjI9sfQWzj3RvA9WV1wCKgBGAs/s320/D2X_1627.jpg" width="212" /></a></div>
Tito Cardoso lidera há vários anos uma empresa de consultadoria a investimentos industriais e decidiu construir um negócio próprio.<br />
Quando se questionou sobre a diferenciação de Portugal para a área das comunicações móveis, optou por recorrer a uma matéria prima nacional, que é leve, resistente e isolante: a cortiça.<br />
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<b>Internacionalização no ADN</b><br />
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A IKI Mobile orgulha-se do “Design in Portugal”. Sobre o país de fabrico, a palavra de ordem é a descentralização: produzir nos continentes dos consumidores.<br />
Envolver os centros de conhecimento nacionais no desenvolvimento do produto é a sua estratégia.</div>
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<b>Portugal como Country concept</b><br />
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O mercado interno tem sido utilizado como teste para os novos produtos.<br />
A internacionalização ocorre numa fase mais madura.<br />
No Laboratório da Cortiça, sedeado em Coruche, será desenvolvida a melhoria na transformação dessa matéria prima, em parceria com outros players nacionais de referência: Amorim e a Granorte.</div>
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<b>À procura dos nichos de mercado</b><br />
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A IKI Mobile apostou em telemóveis com teclado para o segmento sénior e na linha Cork Edition para um segmento sensível à sustentabilidade ambiental.</div>
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<b>290.000 telemóveis vendidos em 2016</b></div>
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O sucesso na definição dos targets do mercado salta à vista: no terceiro ano de produção, a marca atingiu os 290.000 aparelhos vendidos.<br />
A sustentabilidade deste crescimento reside na inovação dos produtos: lançar todos os anos novos modelos.</div>
Frederico Lucashttp://www.blogger.com/profile/12058694501233966552noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32341375.post-45506755576556417702017-08-24T17:54:00.001+01:002017-08-24T17:54:11.885+01:00“A Áustria é muito bonita mas aqui vive-se!”<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-pkYpxbjaToI/WZ8EnTk0LPI/AAAAAAAB9lU/ET8TUWZ-rc09LRXVLNARhvuSIDQlwu7gwCKgBGAs/s1600/Guia%2Bde%2BApoio%2Bao%2BInvestidor%2BEstrangeiro%2Bem%2BPortugal%2BRural_Tabuac%25CC%25A7o_28.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1067" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-pkYpxbjaToI/WZ8EnTk0LPI/AAAAAAAB9lU/ET8TUWZ-rc09LRXVLNARhvuSIDQlwu7gwCKgBGAs/s320/Guia%2Bde%2BApoio%2Bao%2BInvestidor%2BEstrangeiro%2Bem%2BPortugal%2BRural_Tabuac%25CC%25A7o_28.jpg" width="213" /></a></div>
Trocou o Tirol, na Áustria, por Tabuaço, em Portugal, num piscar de olhos. Bastou uma visita à região para perceber as potencialidades turísticas. Thomas Egger casou-se com Maria de Fátima em 2000 e em 2003 inaugurava o restaurante Tábua D’aço. O casal conheceu-se na Suíça e o regresso às margens do Douro aconteceu por iniciativa do Chefe de cozinha austríaco. Oriundo de uma família ligada à hotelaria, passou por várias cozinhas internacionais mas foi em Portugal que decidiu investir. Juntou a experiência técnica aos segredos da cozinha portuguesa que aprendeu com a sogra e hoje tem um espaço familiar, marcado pela simplicidade, onde recebe clientes de todo o mundo.<br /><br /><b>Pratos típicos recheados de sabor</b><br /><br />“Isto aqui não é gourmet”, diz com orgulho. “Fiz isso durante muitos anos na Áustria e não quero fazer mais. Existem outros restaurantes na região que fazem isso muito bem”. Thomas Egger prefere apostar nos pratos tradicionais, simples, mas com muito sabor. “Quem vem visitar a região quer experimentar o que é típico e genuíno”. O bacalhau com broa na telha é apenas um dos exemplos. Na ementa estão as azeitonas, a alheira, o javali ou o cabrito, sempre acompanhados por um toque de sofisticação e uma paisagem que nos alimenta a alma. Também há pratos internacionais, nomeadamente do Tirol, mas apenas para saciar a curiosidade de quem sabe a sua origem. Até a carta de vinhos tem escolhas da região porque é essa a “identidade” do restaurante.<br /><br /><b>O único Green Chef em Portugal</b><br /><br />Thomas Egger integra a Associação Europeia de Green Chefs desde 2015. Dos 75 membros, é o único Green Chef em território nacional. A utilização de produtos orgânicos e ingredientes naturais é um dos conceitos desta rede de profissionais. “Compro produtos diretamente da horta. Para além da qualidade dos produtos, do seu sabor, é uma forma de contribuir também para a economia local”. Na cozinha deste Chefe há uma outra regra de ouro: desperdício zero. E no final do dia a comida confecionada que não foi vendida é sempre doada<br /><br /><b>As diferenças culturais</b><br /><br />Disciplinado e rigoroso, Thomas Egger ainda estranha a forma descontraída como alguns portugueses encaram a vida. “Aqui há o hábito de não se cumprirem horários. Marcamos a uma hora e aparecem meia hora depois”, confessa entre sorrisos. Mas isso não belisca a sua paixão pelo país. Sente-se bem em Portugal, onde as pessoas são “simples e muito afáveis”. Apesar da desconfiança inicial, a qualidade e simpatia com que recebe cada cliente derrubaram as barreiras culturais.<br /><b><br />“Escolhi os melhores produtos portugueses”</b><br /><br />Azeite, vinho e rolhas de cortiça. São três dos produtos que exporta para a Áustria. Um mercado que conhece bem e onde entrou em 2013 com o azeite de marca própria produzido em colaboração com a Cooperativa de Olivicultores de Tabuaço. O azeite duriense é servido num restaurante com três estrelas Michelin onde “não se brinca com a qualidade”. Está também em alguns dos melhores hotéis austríacos, graças a um estrangeiro que acreditou no potencial deste produto. A produção ronda os 10 mil litros e não tem “mãos a medir” para a procura. A marca Thomas Egger está ainda no vinho verde que lançou em 2014. Produtos que promove na Áustria, para onde viaja todos os meses levando na bagagem os sabores portugueses “de grande qualidade e muito apreciados”. Alemanha e Itália são os próximos mercados a explorar.<br /><br /><b>Investir em Portugal</b><br /><br />Pensar bem, com calma e cabeça. É o conselho que deixa a quem estar a pensar em investir em Portugal. Um país onde as burocracias não facilitam quem arrisca. “Tive a sorte de ser muito bem acolhido e de criar amizades com pessoas importantes que me abriram portas para a participação de programas de televisão. E isso ajudou-me a ser reconhecido”. Também as portagens são criticadas pelo austríaco que no seu país paga 90 euros por ano para andar nas autoestradas. “Aqui, um turista espanhol, por exemplo, paga 20 euros por cada viagem. É péssimo para quem trabalha em Portugal, em qualquer setor, mas sobretudo para o turismo”. Olhando para trás, só há uma coisa que faria diferente. “Fazia tudo mais rápido, sem medo”. Porque, pesando os prós e os contras, ganha a qualidade de vida, a paisagem, a cultura, a gastronomia e os saberes únicos de um país com tanto por explorar. “Senão valesse a pena já tinha voltado para a Áustria”, garante Thomas Egger.Frederico Lucashttp://www.blogger.com/profile/12058694501233966552noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32341375.post-46617978871361634422017-07-14T06:00:00.000+01:002017-07-14T06:00:26.356+01:00Potencial turístico como mote<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-mC5SYwkMdp8/WVUc6OWpalI/AAAAAAAB3Co/kQbwa-AncMETnBNY19eilCIXzw85_MVyACKgBGAs/s1600/D2X_2406.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1063" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-mC5SYwkMdp8/WVUc6OWpalI/AAAAAAAB3Co/kQbwa-AncMETnBNY19eilCIXzw85_MVyACKgBGAs/s320/D2X_2406.JPG" width="212" /></a></div>
Era uma vez uma casa de aldeia ‘plantada’ na encosta da Serra da Estrela, em pleno Parque Natural, e que, ao contrário de tantas outras perdidas no interior de Portugal, teve um final feliz através do projeto “Casas da Lapa”.<br />
Datada de 1832, a velhinha habitação renasceu como unidade de alojamento pelas mãos de Nuno e Maria Manuel, que escolheram investir no concelho de Seia não só devido à ligação familiar que tinham à aldeia mas também pelo potencial turístico que reconheciam àquele território.<br />
No processo de recuperação das Casas da Lapa, nada foi pensado ao acaso, tendo o investimento resultado numa unidade que “seduz pelo brutal contraste entre a agreste grandiosidade da paisagem e a sua atmosfera, acolhedora e sofisticada”.<br />
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“A autenticidade está presente nos materiais de construção tradicionais, como o granito e a madeira, e a modernidade está presente na arquitetura e na decoração. O resultado é um espaço físico único. Se a este espaço físico estiver aliado um serviço de excelência, o resultado é um hotel onde os turistas se sentem muito bem”, sublinhou Maria Manuel.<br />
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<b>Mais que apenas uma estada, um convite para explorar a Serra</b><br />
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Além de garantir linhas modernas sem perder o traço tradicional, as Casas da Lapa têm outro forte fator de ligação ao ambiente que as envolve, mais exatamente o cenário da zona protegida da Serra da Estrela. “Os hóspedes são sempre estimulados a caminhar no Parque Natural, é-lhes dada informação acerca da região, dos percursos existentes e é sempre sugerida uma visita aos centros de interpretação”, explicou a empresária revelando que é também disponibilizado acompanhamento gratuito.<br />
O “Parque Natural da Serra da Estrela é um recurso valioso para a atração e fixação de turistas nacionais e estrangeiros”, defendeu Maria Manuel, lamentando, no entanto, que Portugal ainda não seja reconhecido a nível internacional como um destino de Turismo de Natureza.<br />
Para combater essa lacuna, a empresária acredita ser necessário que os agentes locais privados apostem “na qualidade dos recursos humanos, nomeadamente no que respeita ao conhecimento de línguas e ao conhecimento do próprio território onde se inserem, na qualidade dos serviços que prestam e na qualidade da comunicação que estabelecem com os potenciais mercados (publicidade, branding, marketing)”. “A produção, promoção e a utilização ao nível local de produtos agrícolas endógenos deve ser potenciada pelos agentes locais públicos e privados”, defendeu.<br />
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<b>Inovação nos serviços reflecte-se na taxa de receção dos hóspedes</b><br />
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Nas Casas da Lapa “a inovação esteve sempre presente”, desde a arquitetura de elevada qualidade e com elementos diferenciadores, à decoração e sobretudo aos serviços. “A aposta feita num serviço personalizado e de qualidade, quer no que respeita à receção e acompanhamento dos hóspedes, quer no que respeita à gastronomia, traduziu-se numa elevada taxa de repetição dos hóspedes”, garantiu Maria Manuel.<br />
Dez anos depois de renascer das ruínas, as Casas da Lapa estão agora a virar mais uma página da sua história com a sua ampliação e requalificação. Reabrirão em breve com novos espaços e novos serviços, vocacionados para “um patamar de qualidade mais elevado”.</div>
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Frederico Lucashttp://www.blogger.com/profile/12058694501233966552noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32341375.post-46174479467629711722017-07-07T07:07:00.000+01:002017-07-09T23:35:55.647+01:00“O Alentejo, enquanto destino de qualidade, está na moda”<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-BcMqqqWC5ro/WVTKCMnpZ2I/AAAAAAAB3Bk/D5MDOoxNPVUKabBcQsYX--7uCJWGJDbhwCKgBGAs/s1600/Paulo%2BMena2S.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1068" data-original-width="1600" height="213" src="https://1.bp.blogspot.com/-BcMqqqWC5ro/WVTKCMnpZ2I/AAAAAAAB3Bk/D5MDOoxNPVUKabBcQsYX--7uCJWGJDbhwCKgBGAs/s320/Paulo%2BMena2S.jpg" width="320" /></a></div>
“7Quintas” não foi um nome escolhido ao acaso. O novo projeto de agroturismo que está a nascer em Marvão, no distrito de Portalegre, quer proporcionar experiências em espaço rural que fiquem na memória dos visitantes pelos melhores motivos. São sete as casas reconstruídas segundo a arquitetura tradicional alentejana, cada uma com a sua história. Argumentos que justificam a associação do conceito à expressão, tipicamente portuguesa, de se estar “nas sete quintas”. É o mesmo que dizer que se está feliz, despreocupado, a desfrutar de algo que se gosta muito. Até porque “se não se sentirem nas ‘setes quintas’ não voltam cá outra vez”, acrescenta, sorridente, Paulo Mena. Trocou Lisboa por Marvão em busca de um sonho que começou a desenhar há mais de três anos. “Sou filho dos filhos da terra”, explica o empresário.<br />
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<b>Estabelecer parcerias para ganhar escala</b><br />
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O projeto “7Quintas” integra o Plano de Ação da Estratégia de Eficiência Coletiva Provere Inmotion 2020 e conta com mais de 3 mil intenções de parcerias. “Significa que há muita gente disponível para levar este país para a frente. E não são só portugueses. Tenho vários contactos na Europa, Estados Unidos, Brasil e Argentina”. A assertividade de Paulo Mena foi conquistando terreno à desconfiança inicial. A equipa que o acompanha começou a trabalhar “no escuro, sem receber nada”. Do arquiteto ao empreiteiro, do canalizador aos engenheiros, “mesmo sem certezas nunca se negaram”. A aprovação do investimento de 2 milhões de euros, comparticipado em 75 por cento pelo Programa Operacional Regional do Alentejo, chegou em agosto de 2016 e as obras “decorrem a bom ritmo”. Decidiu contratar pessoas da terra “porque são elas que conhecem as técnicas de construção antiga. Que sabem como abrir uma parede com 150 anos, dando-lhe modernidade sem a estragar”. Em agosto de 2018 estará de portas abertas criando 10 novos postos de trabalho, garante o investidor. <br />
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<b>Um “hotel” disperso pela encosta</b><br />
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Dos sete edifícios espalhados pela encosta até ao vale, seis destinam-se a alojamento e um será o futuro restaurante e galeria de arte. Um espaço que vai receber obras de artistas conceituados e desconhecidos, de Marvão e do mundo. “Até um visitante que queira aproveitar o tempo livre para pintar um quadro pode expor o seu trabalho aqui”. E motivos de inspiração não faltam. A espreitar no cimo da serra estão as muralhas do século XIII e do século XVII que circundam a histórica Vila de Marvão. Em redor, as imponentes cristas rochosas, os bosques e os blocos de granito roubam a atenção de quem visita esta região. Dizem que no Alentejo a vida faz-se a um ritmo diferente, com tranquilidade e uma sensação de liberdade que Paulo Mena quer agora oferecer aos visitantes. “Em cada uma das casas há uma nascente e um pequeno tanque onde é possível refrescar. A ligá-las estará um percurso pedonal, pelo meio das árvores, com bancos e equipamentos que permitem a prática de desporto. Haverá também um forno e várias atividades ligadas ao cultivo da terra. Cada um é livre de desfrutar do espaço à sua maneira”.<br />
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<b>O Alentejo está na moda</b><br />
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Conquistar o mercado empresarial e desportivo é o objetivo traçado pelo empresário que não descarta também a aposta no mercado sénior “que sabe muito bem o que quer, tem poder de compra e escolhe qualidade e diferenciação”. Foi a pensar nisso que se fez a adaptação de uma das casas e de todo o edifício do restaurante, preparando-os para receber pessoas com mobilidade reduzida. “Um dos fatores diferenciadores é a quantidade de pessoas que conseguimos ter, em ambiente rural, espalhadas pelas pequenas casas que têm entre 6 a 8 quartos”. Nos últimos anos o Alentejo tornou-se um destino de qualidade “que está na moda”, realça Paulo Mena. Resta saber aproveitar todas as potencialidades de um território que se estende até à fronteira espanhola.Frederico Lucashttp://www.blogger.com/profile/12058694501233966552noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32341375.post-73016059127423948592017-06-29T10:50:00.001+01:002017-06-30T10:52:34.247+01:00De Lisboa a Cinfães, para investir “num paraíso”<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-so1vhXwDo9Q/WVTNTYOvg5I/AAAAAAAB3Bw/e03J13zpQ3kvrbsKIA28uoUZOgL7FWHXwCKgBGAs/s1600/D17B0601.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1067" height="320" src="https://3.bp.blogspot.com/-so1vhXwDo9Q/WVTNTYOvg5I/AAAAAAAB3Bw/e03J13zpQ3kvrbsKIA28uoUZOgL7FWHXwCKgBGAs/s320/D17B0601.jpg" width="213" /></a></div>
Viviam e trabalhavam na capital quando decidiram mudar de vida e investir no interior, foi assim que Rui Vicente e Maria de Lurdes avançaram, em Cinfães, com o seu projeto de Turismo de Habitação, ao qual se juntou também a produção de mirtilos. <br />
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“Não tínhamos nenhuma ligação com Cinfães, escolhemos o concelho por acaso, por que fiquei apaixonado pelo rio Bestança, um cenário maravilhoso”, explicou Rui Vicente sobre a aquisição de duas propriedades, uma das quais a Quinta da Ventozela, que, construída no século XVII, sobre o Vale do Douro, foi melhorada para garantir o conforto e qualidade de vida dos seus visitantes.<br />
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Enquanto a Quinta da Ventozela já funciona a cem por cento, a segunda propriedade, localizada na margem do afluente do Douro que deixou o investidor “maravilhado”, será o próximo projeto a avançar, prevendo o casal para o local a criação de um espaço dedicado ao Turismo de Natureza. <br />
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<b>O Douro está mesmo na moda </b><br />
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Concordando que a região tem “muita potencialidade” ao nível do turismo, o empresário sustenta a ideia de que o Douro é muito apetecível ao nível internacional. “80 por cento dos nossos turistas são estrangeiros”, contabilizou Rui Vicente enaltecendo a localização estratégica de Cinfães, que fica hoje há cerca de uma hora de viagem de grandes cidades como o Porto ou Braga e também do Peso da Régua, onde estão algumas das “grandes vinhas” do Alto Douro Vinhateiro, região classificada pela Unesco como Património da Humanidade. <br />
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“Esta zona é muito interessante, tem é que ser trabalhada. As próprias instituições locais ainda não exploraram todas as potencialidades da região”, frisou, revelando que no que diz respeito à Quinta da Ventozela, a ideia é continuar a investir, tendo em mente sempre a inovação disponível no setor do turismo e da agricultura biológica. <br />
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<b>“Perseverança é a palavra-chave”</b><br />
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Sobre as dificuldades no processo de instalação, o proprietário da Quinta da Ventozela acredita que os pequenos projetos devem ser “ainda mais valorizados” pelos agentes locais.<br />
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Outra ideia defendida para que o desenvolvimento do Douro possa atingir o seu auge é a necessidade de localmente se apostar na qualificação da mão-de-obra, sobretudo no que diz respeito à formação em termos de línguas estrangeiras.<br />
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“Apesar de não ser um processo fácil, não tenham medo. Vale a pena investir no interior. Perseverança é a palavra-chave”, defendeu, incentivando outros empresários a realizar os seus sonhos de investimento na região.Frederico Lucashttp://www.blogger.com/profile/12058694501233966552noreply@blogger.com0