Novos Povoadores®

Apoiamos a instalação de negócios em territórios rurais

Berkeley no iTunes



A Escola Superior de Berkeley, da Universidade da Calafórnia, partilha no iTunes as suas aulas!

Julgo que se trata de uma excelente iniciativa em nome da democratização do conhecimento.

Foi há 25 anos!

"No futuro, como vão os jovens universitários de hoje actualizar os seus conhecimentos?"



Onde está a nossa capacidade de inovar?
Porque motivo olhamos hoje para os nossos problemas sem "ousadia"?!

Para ti, mãe: "A ousadia é genial!"

Boa semana de trabalho!

Investimento em equipamentos cria défice no crescimento global de Serviços de TI em Portugal

O ritmo de crescimento para o sector de Tecnologias de Informação no mercado nacional é superior à média registada no resto da Europa o que leva a IDC a prever que entre 2005 e 2009 o investimento no sector leve a um crescimento acumulado de mais de 40 por cento em Portugal, mais 10 por cento do que é esperado no resto da Europa ao longo do mesmo período.

Contudo, é o mercado de equipamentos que obtém maior investimento por parte das empresas nacionais, superando os 54 por cento face aos "34 por cento da média europeia". Esta é uma realidade que tende a agravar com o aumento do peso específico do hardware, que deverá atingir os 60 por cento em 2009, em detrimento do sector de serviços, ou seja, o contrário do que se pode observar na Europa, onde este sector ocupa uma posição dominante.

A IDC reforça a sua previsão ao referir que, excluindo os serviços de outsourcing, o crescimento global dos serviços de TI entre 2005 e 2009 é seis por cento inferior aos valores registados nos restantes países europeus.

Estima-se que discrepância de investimentos entre os dois sectores acarrete impactos negativos ao nível da actividade dos fornecedores de TI, que obtêm "margens de lucros mais reduzidas na comercialização de equipamentos que em prestações de serviços", e nos índices de produtividade e competitividade dentro da comunidade utilizadora, já que a falta de investimentos gera "um fraco nível de definição estratégica e de planeamento", o que para a IDC é reflexo da lacuna estrutural existente no segmento empresarial português.

Paralelamente, também os investimentos em software representam valores superiores aos registados na média europeia, embora estejam abaixo dos números requeridos para a recuperação do atraso tecnológico e de organização. Mais uma vez, o crescimento neste segmento, é impulsionado pela actualização tecnológica e não tanto pela necessidade de investimento em aplicações e ferramentas de desenvolvimento.

Para 2006, a IDC, estima que o mercado global de TI seja dominado por um crescimento moderado, onde os principais players serão obrigados a repensar a sua "oferta de produtos e serviços em função das oportunidades de fusão e aquisição" e as estratégias de inovação - ao nível de clientes, de modelos de distribuição e de venda -, "adequados a um ambiente competitivo e em rápida mutação".

Contudo espera-se que as TIC obtenham um crescimento moderado, o que se reflecte junto dos fornecedores que apostam em novos produtos e serviços, mais modelos de negócio e "novos tipos de relacionamento com a comunidade utilizadora".

A aquisição de pequenas empresas, com especializações em determinados segmentos de mercado, assim como as fusões entre organizações continuarão a desempenhar um papel relevante junto do redimensionamento das empresas fornecedoras.

Prevê-se que o modelo Open Innovation venha potenciar a criatividade a partir de fontes externas à empresa, o que poderá trazer grandes mudanças ao nível de vários segmentos, "desde o open source até outras comunidades mais fechadas", já que, utiliza os benefícios da Internet para "acelerar o aumento da produtividade, constituindo uma importante contrapartida aos efeitos igualizadores da globalização", diz a consultora.

São esperadas novas versões de implementação online de aplicações por parte dos líderes de software aplicacional e estima-se que o "efeito Google" venha a expandir-se o que implica um impacto ao nível dos modelos de distribuição de software, agregação de conteúdos, publicidade, comunicações e media. Também os sectores financeiros, de transportes, de viagens ou de leilões iram sentir os reflexos desta tendência tecnológica, diz a IDC.

No entanto, a previsão aponta para a supremacia da tecnologia na oferta de serviços às empresas e aos consumidores, o que aumenta o "número de fabricantes de equipamentos extra-informática e o aumento da oferta de BPO".
in tek.sapo.pt

Dando as mãos


Uma pequena pausa...

Como se reflecte a inovação nas empresas dos distritos de Aveiro, Coimbra e Leiria

Avaliar até que ponto a inovação é transferida para as empresas e incrementa, na prática, a sua competitividade, é o aspecto essencial de um estudo, de âmbito internacional, em que participa o Instituto de Estudos Regionais e Urbanos (IERU) da Universidade de Coimbra. No trabalho que aqui se apresenta, da autoria do Professor Henrique Albergaria, director do IERU, os dados permitem desde já avaliar, ainda que numa fase precoce, a capacidade das empresas dos distritos de Aveiro, Coimbra e Leiria em definir uma estratégia de desenvolvimento assente numa base tecnológica e no grau de integração que a inovação tem no seu tecido empresarial.
«Existe a convicção generalizada de que a inovação é o ingrediente mágico da competitividade e que sem ela nem as empresas sobrevivem facilmente, nem os países conseguem prosperar. Ciente da importância da inovação e procurando aumentar a competitividade europeia, constantemente ameaçada pelos EUA e por alguns países asiáticos, o Conselho Europeu, fixou em 2000 o objectivo de converter a União Europeia, no prazo de 10 anos, na economia baseada no conhecimento mais competitiva e dinâmica do mundo (objectivo que é conhecido como a Estratégia de Lisboa).
Os dados mais recentes revelam que os objectivos associados à estratégia de Lisboa, nomeadamente o de fazer subir até aos 3% as despesas de I&D no conjunto da EU, são inalcançáveis até 2010. Mais grave ainda, existe o risco da EU continuar a perder competitividade face aos seus concorrentes mais directos. Portugal, em particular, tem redobradas razões para investir na inovação dado que a intensidade de I&D no nosso país (1% do PIB) é cerca de metade da média comunitária.
Mas investir em inovação é apenas umas das facetas do problema. Do ponto de vista económico o que interessará, em definitivo, é avaliar até que ponto a inovação é transferida para as empresas e incrementa, na prática, a sua competitividade.
A informação estatística oficial fornece elementos esclarecedores sobre a importância da inovação nas empresas, embora, por motivos de colecta de informação, o tratamento dos dados se efectue à escala nacional, privilegiando-se assim a análise sectorial ou o estudo comparativo dos diferentes países europeus.
No entanto, embora muito menos estudada, a desigual capacidade das regiões em integrar a inovação nos seus tecidos produtivos é um tema que deveria merecer uma atenção particular dada a importância que tem para a elaboração de políticas que visam promover o desenvolvimento regional sustentado.
É essa a perspectiva do projecto ATI – Aglomeração Território e Inovação, projecto internacional financiado pelo programa INTERREG IIIB-SUDOE e coordenado pela Câmara de Comércio e Indústria de Pau-Béarn em que as questões de atractividade do território e da inovação são analisadas à escala regional e infra-regional. Enquanto parceiro do projecto, o IERU começou por desenvolver um trabalho exploratório que consistiu na análise sumária dos distritos do litoral da região Centro (Aveiro, Coimbra e Leiria) na óptica da inovação. É uma síntese desses resultados que aqui se apresenta.
1. A inovação nas empresas: fontes estatísticas

Tão importante quanto saber qual a situação e as tendências a nível nacional é analisar o potencial de inovação e a capacidade que a nível regional as empresas revelam para integrar a inovação na sua actividade. A análise do perfil produtivo dos distritos de Aveiro, Coimbra e Leiria na óptica da inovação a partir dos resultados do CIS (Community Innovation Survey) corrobora essa ideia.
O CIS é um inquérito harmonizado às empresas dos países da UE que permite analisar o seu desempenho em matéria de inovação. Actualmente o CIS vai na sua 4.ª edição mas os dados que aqui se apresentam referem-se ao CIS III cujo período de referência é 1998-2000.
O universo considerado para a realização deste inquérito corresponde ao total de empresas com 10 ou mais trabalhadores e pertencentes aos sectores da indústria e dos serviços.
Para a selecção da amostra e recolha dos dados utilizou-se o método de amostragem estratificada segundo a dimensão das empresas (pequenas, com 10 a 49 trabalhadores, médias, com 50 a 249 trabalhadores e grandes, com mais de 250), e a actividade principal da empresa (3 classes e 42 actividades), pelo que os dados desagregados por distrito não têm representatividade a nível regional. Ainda assim, atendendo ao peso dos distritos analisados no total nacional, os resultados disponíveis permitem tirar algumas ilações relativamente à importância da inovação na actividade das empresas dos distritos estudados, assim como sobre o tipo de inovações introduzidas.
O número de empresas que constituem a população de referência para o CIS III em Portugal foi de cerca de 24.000 empresas, das quais 3.107 no distrito de Aveiro, 889 no distrito de Coimbra e 1.517 no distrito de Leiria.

2. Introdução de processos e produtos novos nas empresas de Aveiro, Coimbra e Leiria

Na óptica do CIS, o requisito mínimo para que se atribua a classificação de inovação é que o produto, processo, método de marketing ou organizacional seja novo (ou significativamente melhorado) para a empresa. Nessa pressuposto, que nos dizem os dados acerca da adopção de processos novos e a introdução no mercado de produtos novos?
Começando pela percentagem de empresas que afirmaram ter adoptado novos processos produtivos entre 1998 e 2000, constata-se que abaixo da média nacional (31,1% de respostas afirmativas), só figura o distrito de Leiria (27,0%). Pela positiva o destaque vai para o distrito de Coimbra que regista 47,6% de respostas afirmativas e depois para Aveiro (37,3%).
No que diz respeito à venda de produtos inovadores entre 1998 e 2000 (Quadro 1), constata-se que são muitas mais as empresas que lançam produtos novos para elas mas que já existem no mercado, do que as empresas que lançam produtos que são novos no mercado. Em ambos os casos o destaque vai para o distrito de Leiria. Assim, neste distrito, 28,7% das empresas declarou ter lançado um produto novo no mercado enquanto que em Coimbra essa percentagem foi de 21,7%, muito próximo da média nacional.
No que se refere ao lançamento de produtos que são apenas novos para as empresas que os fabricam mas que já existem no mercado, verifica-se que o destaque vai novamente para Leiria onde a taxa de respostas afirmativas atinge 40,8%, muito acima de Coimbra (28,7%) e da média nacional (27,9%).

3. Recursos humanos e financeiros afectos à inovação

No que respeita à avaliação dos recursos financeiros que as empresas afectam às actividades de inovação, os dados recolhidos permitem concluir que de todas as actividades consideradas, é na “aquisição de maquinaria e equipamento” que os montantes despendidos pelas empresas são mais avultados, atingindo 89% do total de despesas declaradas pelas empresas sedeadas no distrito de Coimbra (ver Quadro 2). Dos distritos em causa, é em Aveiro onde as despesas com a aquisição de novos equipamentos são menores, apesar de corresponderem a quase metade do total gasto em inovação. Neste distrito assumem particular relevância as despesas com “formação, marketing, projecto industrial e outros procedimentos”, aproximando-se mais da média nacional do que os restantes distritos.
No que diz respeito aos recursos humanos que se dedicam a actividades de investigação e desenvolvimento nas empresas (e medidos em ETI – equivalente tempo inteiro), o total nacional estimado no quadro do CIS III foi de 12.392 ETI. Desse total, 13% fazem parte de empresas localizadas no distrito de Aveiro, 9% localizam-se em Coimbra e apenas 3,3% em Leiria.

4. Mudanças estratégicas e organizacionais

Questionaram-se as empresas acerca de mudanças estratégicas e organizacionais ocorridas no período de 1998 a 2000 (Quadro 3). Constata-se que são as empresas leirienses as que mais inovam na estratégia e nas estruturas organizacionais, embora as empresas localizadas no distrito de Coimbra revele um desempenho satisfatório face à média nacional sobretudo no que diz respeito às mudanças estratégicas.
Na introdução de novas técnicas de gestão sobressaem as empresas de Coimbra, embora tanto Leiria como Aveiro apresentem também resultados superiores à média nacional. As empresas do distrito de Coimbra são ainda as que mais inovam nos conceitos de marketing e na estética dos produtos, apresentando, em ambos os casos, valores claramente acima da média do país.

5. Fontes de informação

Relativamente às fontes de informação de que resultaram sugestões para projectos de inovação o inquérito considera as fontes internas, as fontes de mercado, as fontes institucionais e outras. No Quadro 4 constam para cada tipo de fonte de inovação a percentagem de empresas de Aveiro, Coimbra e Leiria que atribuíram a nota “Alta” à utilização que fizeram da referida fonte.
Constata-se que as fontes internas de inovação, sobretudo as oriundas da própria empresa, assumem um papel preponderante na implementação de inovações já que mais de 35% das empresas nacionais reconhece a sua importância como “Alta”. Em termos regionais, verifica-se que as fontes oriundas da própria empresa são preponderantes e claramente acima da média nacional nos distritos de Aveiro e Leiria. As empresas do distrito de Coimbra revelam a particularidade de utilizarem em larga escala (metade do total) as fontes de inovação internas oriundas de outras empresas do grupo.
Relativamente às fontes de mercado, as respostas obtidas mostram que tanto os fornecedores como os clientes, constituem uma importante fonte de informação para uma elevado percentagem de empresas, com destaque para Aveiro e Leiria, distritos onde a taxa de respostas com a nota “Alta” em relação ao total das empresas está muito acima da média nacional. Os concorrentes, por outro lado, como seria de esperar, são a fonte de mercado a que as empresas menos recorrem.
No que diz respeito às fontes institucionais que as empresas têm ao dispor, designadamente o Ensino Superior e institutos de I&D, públicos ou privados, os dados disponíveis tornam bem evidente a sua fraca utilização. As respostas são muito insatisfatórias, principalmente tendo em conta que nestes distritos estão localizadas duas universidades públicas (Aveiro e Coimbra) e vários outros estabelecimentos de Ensino Superior ou Politécnico. Fica assim bem clara a debilidade das ligações Universidade – empresa para a transferência de conhecimentos e tecnologia, cujos efeitos poderiam ser muito favoráveis ao desempenho das empresas e ao seu posicionamento competitivo.
Nas outras fontes de informação, o destaque vai para as feiras e mostras de produtos, que 41,7% das empresas de Leiria e 37,2% de Aveiro consideraram ser um fonte de inovação “Alta”, percentagens bem superiores à média nacional (25,3%) e à registada no distrito de Coimbra (20,5%). Ao contrário, é diminuta a percentagem de empresários que atribui uma importância elevada às conferências, reuniões e publicações, enquanto fonte de inovação. Neste caso o destaque vai para Coimbra onde apenas 2,4% dos empresários classificaram esta fonte de inovação como “Alta”, percentagem bem abaixo da média nacional (8,6%).
Em jeito de conclusão, importa começar por recordar que os indicadores que definem o posicionamento de Portugal em matérias relacionadas com I&D e com a inovação, colocam o nosso País numa posição pouco invejável no contexto da União Europeia. Esta situação já de si indesejável, reflecte-se aparentemente de forma significativamente diferenciada a nível regional, como o sugere alguns dos apuramentos realizados a partir do CIS III relativos à inovação nas empresas dos distritos de Aveiro, Coimbra e Leiria.
É certo que a amostra do CIS III não foi construída para ser representativa a nível distrital e por isso os resultados aqui apresentados não podem ser interpretados sem esse alerta, embora a dimensão do enviesamento seja significativamente temperada pelo peso económica que os distritos de Aveiro, Coimbra e Leiria têm no total nacional.
Contudo, a insuficiente representatividade dos dados para este nível espacial não compromete os aspectos essenciais da análise, interessando sobretudo, para cada um dos indicadores escolhidos, estimar a ordem de grandeza da diferença dos valores que separam os distritos entre eles e em relação à média nacional.
Assim, assumindo que o principal objectivo da análise é avaliar, ainda que grosseiramente, a capacidade de cada distrito em definir uma estratégia de desenvolvimento assente numa base tecnológica e no grau de integração que a inovação tem no seu tecido empresarial, os resultados apresentados sugerem a existência de situações muito diferenciadas que não deixarão de condicionar fortemente os cenários de desenvolvimento que é possível traçar para o seu futuro».

E ainda...

Doutorado em Economia na especialidade de Planeamento e Economia Regional, Henrique Soares de Albergaria, de 57 anos, é desde 1985 Professor Auxiliar da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e tem leccionado também na Faculdade de Direito, desde 1995 no Curso de Estudos Europeus (Política Regional) e desde 2004 na licenciatura em Administração Pública (Economia Urbana).

Presidente do IERU (Instituto de Estudos Regionais e Urbanos) da Universidade de Coimbra) desde Outubro de 1991, Henrique Albergaria já foi director do INE na Região Centro (1991-2004), representante de Portugal no grupo de trabalho da OCDE sobre Indicadores Territoriais (1999-2004), no grupo de trabalho do Eurostat sobre Estatísticas Urbanas (1999-2002) e presidiu à Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Regional (1996-2005).

O Instituto de Estudos Regionais e Urbanos (IERU) da Universidade de Coimbra é um organismo interdisciplinar de investigação e formação científicas nas áreas das problemáticas regional e urbana e do desenvolvimento. Constituído em 1986 na dependência directa da Reitoria, assumiu a forma de associação sem fins lucrativos em 24 de Julho de 1992.

Os objectivos principais do IERU são a promoção da investigação científica, a prestação de serviços a instituições públicas ou particulares e o ensino pluridisciplinar de estudos de pós-graduação. Nos anos mais recentes, o IERU tem desenvolvido projectos financiados pelos programas comunitários INTERREG e ESPON, e elaborado estudos para diversos organismos, principalmente Câmaras Municipais.

O IERU, com a Região de Lafões, participa no projecto AGATE (Agricultura, Aglomeração Atlântica & Território), financiado pelo programa europeu INTERREG IIIB - Espaço Atlântico e no qual estão envolvidos parceiros de vários países (Portugal, Espanha, França, Escócia e Irlanda) e que tem, entre outros, os seguintes objectivos: Desenvolver a interdependência entre as zonas rurais e os centros urbanos; promover a cooperação entre os actores locais e as parcerias público-privados; promover a emergência de projectos estruturantes para a região.

O CIUMED, no qual o IERU participa, é um projecto financiado pelo programa comunitário INTERREG IIIB SUDOE, cujo objectivo principal é contribuir para a promoção, no sudoeste europeu, de um sistema policêntrico e equilibrado de cidades, capaz de transmitir a todos os municípios, por mais pequenos que sejam, os impulsos do desenvolvimento económico e o bem-estar social.

O projecto ATI - Aglomeração Território e Inovação, no âmbito do qual o IERU elaborou o estudo que publicamos nestas páginas, visa melhorar o conhecimento dos territórios a fim de concretizar os parâmetros da sua atractividade; procurar as ligações entre a investigação universitária e a investigação aplicada à indústria na rede de cidades médias do Sudoeste europeu, a fim de favorecer e potenciar os grandes eixos de desenvolvimento económico e os recursos locais; integrar as cidades de média na rede de inovação a fim de identificar os seus recursos próprios e o seu potencial de desenvolvimento.


in Campeão das Provincias

Madrid, operação limpeza

No seguimento do desafio lançado à BlueAngel, já anteriormente anunciado, publica-se a 2ª parte do texto sobre a viagem a Madrid, desta vez dedicado às operações de limpeza subsequentes à realização dos eventos.

Botellón, botelleo ou botellona é uma prática comum em Espanha desde finais do século XX. Trata-se do facto de levar bebidas alcoólicas, sumos, pequenos snacks e tabaco para as ruas e consumi-los com os amigos em qualquer lugar público, desde que fora de portas. Qualquer calle fica imunda e num estado lastimável depois de uma noite de animação e confraternização deste tipo. São garrafas pelo chão, copos em cada esquina, sacos de supermercado por todo o lado e lixo até perder de vista. O primeiro comentário natural perante este cenário é: “que nojo! Como é possível? Amanhã deverá ser impossível passar por aqui!” Enganem-se todos! Não é por acaso que o botellón foi proibido em Barcelona este ano. Não sei como se passava o pós-botellón na capital da Cataluna, mas em Madrid é impressionante a forma como o lixo é recolhido em três tempos e com método:

primeiro – o lixo é recolhido em montes separados ao longo das ruas;

segundo – os desperdícios são colocados em sacos próprios, atados com um nó e assim ficam em pequenos conjuntos;

terceiro – o carro do lixo passa e são recolhidos todos os sacos que estão de um dos lados da rua;

quarto – volta a passar o carro e os funcionários apanham os sacos que se encontram do lado oposto;

quinto – as ruas são lavadas com água com a passagem de carros próprios de lavagem.

E numa fracção de minutos as ruas recuperam um ar limpo e agradável. De manhã quando se regressa às calles parece que se está noutra cidade, mas ainda não se saiu do mesmo lugar.

O que há aqui de extraordinário é a capacidade de organização de nuestros hermanos e a forma como conseguem ter a casa em ordem depois da verdadeira tempestade por ali ter passado. A forma como toda esta operação está organizada e é posta em prática é a prova de que a logística madrilena no campo da limpeza e manutenção da cidade é uma máquina bem montada e em bom funcionamento. Só posso falar como espectadora, não falei com nenhum responsável por esta operação, fiquei impressionada pela forma como se pode colocar uma cidade de pé em poucas horas. Mais um exemplo que temos de anotar, afinal não temos por cá o botellón e as nossas ruas, às vezes, bem que precisavam de uma limpeza a sério. Saudações virtuais

BlueAngel

NB – informações mais detalhadas sobre o botellón

NB – as fotos são retiradas da net, mas reais. Por razões de segurança não era conveniente levar a máquina fotográfica para a rua à noite.

Inovação contradição

Plano Tecnológico, Simplex, protocolo com o M.I.T, protocolo com a Microsoft... tudo para colocar Portugal na via da inovação.
O desígnio do país associa-se definitivamente ao conceito Inovação nos próximos anos.

Contudo, no blog dedicado à inovação e Inclusão, parece-me oportuno analisar o conceito e tentar alargar o espectro sobre o que parece ser a missão de uns quantos iluminados.
Incomoda-me que seja constantemente associado o conceito de inovação às novas tecnologias, electrónica, sistemas de informação... Significaria que as pessoas sem domínio das ciências informáticas, bioengenharias, micro-nano-tecnologias e outras ciências binárias, estariam afastados desta prioridade nacional.

Deixo portanto uma questão:
Num período em que se privilegia a inovação, há lugar para pessoas que não sejam peritos em microinformática, desenvolvimento de software,etc..., inovar?

Para além de info-exclusão, corremos o risco de "inov-exclusão", quando na realidade se nos colocam desafios em todos os sectores. É possível inovar em gestão? em comunicação? e no artesanato? agricultura? turismo? ensino?
Mais do que na forma e nos métodos, devemos também pensar e repensar conteúdos. Inovar na acepção de introduzir mais valia como forma de nos tornarmos mais competitivos.

Inovar com tradição?
É preciso lembrar que há um país distante dos pólos de investigação e dos centros tecnológicos. Gostaria portanto de ver a ruralidade inserida nos meandros da inovação. São extraordinários os desafios que se nos colocam. Para além da necessidade de estar na vanguarda dos progressos na ciência e tecnologias, temos o dever de confrontar inovação com um Portugal rural. Contradição? Na verdade, trata-se transformar inovação numa tradição, compromisso de uma geração para atenuar assimetrias interior/litoral.

Tavira prepara cooperação com empresas espanholas


Na passada sexta-feira, dia 13, o Clube de Tavira fez a apresentação pública do estudo “Oportunidades de Negócio e Inovação no Concelho de Tavira”, integrado no projecto OTCE II – Iniciativa Comunitária INTERREG III – A. A iniciativa, desenvolvida pelo município de Tavira, em colaboração com o de Palma del Condado (Espanha), tem como objectivo promover e estabelecer sinergias de cooperação transfronteiriça entre as empresas instaladas naquelas cidades. No âmbito das acções integradas neste projecto, este estudo pretende avaliar o território de Tavira e equacionar as potencialidades de negócio e os quadros de intervenção municipal na promoção e oferta do seu território.

in Jornal do Algarve

Curia recebe novo Centro de Inovação da Microsoft


É hoje inaugurado o Centro de Inovação da Curia, resultado da colaboração entre a Microsoft, a Universidade de Aveiro, a Agência de Desenvolvimento Regional, da Web para a Região Centro (WRC) e a Associação de Informática da Região Centro (AIRC), cujo objectivo principal será o desenvolvimento de software para a gestão autárquica.

Este centro é promovido pela Microsoft que dará apoio nas áreas de formação, arquitectura das soluções a desenvolver, assim como na integração das mesmas na rede MIC - Microsoft Innovation Centres - que realiza iniciativas de Investigação e Desenvolvimento conjuntas entre centros e universidades. A gestão do centro estará a cargo da AIRC em conjunto com a WRC e com a Universidade de Aveiro.

A criação do Centro de Inovação da Curia surge no seguimento do protocolo assinado pelas entidades referidas cuja missão assenta na "constituição de um Centro de Desenvolvimento de Software.Net que apoiará a construção de soluções inovadoras de Gestão Autárquica, promovendo a divulgação das soluções produzidas pelo Centro de Desenvolvimento", refere a Microsoft em comunicado.

Este centro irá integrar uma rede de centros de inovação nos quais se inclui o Centro Microsoft para o Desenvolvimento da Linguagem (MLDC), inaugurado em Novembro do ano passado, assim como o Centro de Excelência.Net/Via Tecla na Universidade de Évora e os Centros de Desenvolvimento da rede RECET, criados no seguimento do Memorando de Entendimento entre a empresa de Bill Gates e o Estado português.

Pela primeira vez serão integrados interfaces de língua portuguesa em software de gestão autárquica, havendo ainda a possibilidade de alargar esse mesmo interface a variantes do português falado nos países de língua oficial portuguesa.

A cerimónia de inauguração contará com a presença do Secretário de Estado Adjunto da Indústria e Inovação, Prof. Castro Guerra, do Presidente da WRC e da Agência de Desenvolvimento Regional, Engº João Vasco Ribeiro, do Presidente da Câmara Municipal de Anadia, Prof. Litério Augusto Marques e do Presidente da AIRC, Dr. José Marques.

in tek.sapo.pt


Ainda sobre este tópico:
http://www.litoralcentro.pt/

Jack Nilles comenta msg sobre telecentros!


Jack Nilles, pai do conceito Teletrabalho, comenta ideia dos Telecentros na Beira Interior.

I have long felt that home-based telework in Europe and Asia would be more difficult than in the US because of the disparity in home sizes (250 sq.m in the US vs 100 sq.m in Europe and less in most of Asia). So I was always surprised when I visited Europe to see so many home-based teleworkers. I think that you are still right; there needs to be more effort on developing neighborhood and regional telework centers. One of the chapters in my book Managing Telework concentrates on the issues of marketing telework centers.

Best regards,

Jack Nilles

--
Jack M. Nilles
JALA International, Inc.
jnilles@jala.com
www.jala.com
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