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As novas cidades-aeroporto


Os aerotropolis são vistos como uma estratégia de desenvolvimento económico para o século XXI

Os aeroportos são cada vez mais vistos como um motor da economia mundial. “Estas infra-estruturas vão ser determinantes na localização das empresas e dos negócios, assim como no desenvolvimento urbano para o século XXI, tal como as auto-estradas o foram no século XX, os caminhos-de-ferro no século XIX e os portos marítimos no século XVIII”, defende John Kasarda, o grande teórico dos ‘aerotropolis’ (vocábulo que resulta da combinação de aeroporto com metrópolis).

Este professor universitário americano, e director do Kenan Institute of Private Enterprise, advoga que, em vez de se construírem os aeroportos na periferia das cidades para serem o mais possível evitados, devemos antes transformá-los no centro e planear o resto da cidade à sua volta. Os aerotropolis são precisamente isso: cidades cujo centro é o aeroporto, rodeado de centenas de hectares de espaço industrial, escritórios, serviços de logística, hotéis, restaurantes, entretenimento e habitação.


Não é ficção


Apesar do conceito parecer futurista, quase ficção científica, os aerotropolis começam a ser uma realidade: na Ásia vários destes projectos estão em curso em Pequim, Seul, Xangai, Banguecoque e Kuala Lumpur. Nos Estados Unidos, estão planeados aerotropolis em Detroit, Memphis, Denver e Dallas. Na América do Sul, está previsto um em Belo Horizonte, no Brasil. E na Europa, o aeroporto de Amesterdão já começa a ganhar contornos de uma cidade-aeroporto.

Mas qual o grande objectivo dos aerotropolis? Tudo se prende com a evolução do comércio global. John Kasarda afirma que a questão crítica é a competitividade: “O comércio é cada vez mais global e exige maior rapidez de transporte, o que é feito cada vez menos pela via terrestre e mais por meio aéreo. As empresas valorizam mais a rapidez, agilidade e acessibilidade no fornecimento dos seus produtos e serviços aos clientes”, comenta.

Kasarda sublinha que, nos últimos 30 anos, o PIB Mundial cresceu 154% e o valor do comércio mundial cresceu 355%. Mas o valor da carga aérea disparou para um astronómico valor de 1395%.

Hoje 40% do valor económico de todos os bens produzidos no mundo é aerotransportado, assim como 70% de todas as compras feitas pela Internet. Dos vários projectos de aerotropolis em curso, o Dubai World Central é o mais megalómano.

A primeira fase de conclusão do aeroporto deste emirado será em finais de 2008 e terá uma cidade logística com 1,2 milhões de metros quadrados, servido por auto-estradas próprias com fábricas e armazéns para empresas como a Boeing, Caterpillar, Chanel, LMVH, Mitsubishi, Porsche e Rolls-Royce. Num segundo anel, estarão sediadas empresas como a IBM, Microsoft e Oracle.

No terceiro anel, surgirão habitações para 77 mil residentes, servidas de alguns dos maiores centros comerciais do mundo, campos de golfe, torres de escritórios e complexos de entretenimento.


in Expresso, Manuel Posser de Andrade

Privados investem 13 mil milhões em ‘resorts’

Durante os próximos dez anos, promotores privados como o Grupo Pestana, José Roquette, Amorim, Sonae Turismo, Pelicano ou Acordo vão investir cerca de 13 mil milhões de euros em projectos na área do turismo residencial e em ‘resorts’, e criar 40 mil novos apartamentos em Portugal. As projecções são da consultora ILM/THR - Internacional Tourism Advisers, num estudo que agrega todos os empreendimentos licenciados ou em fase de licenciamento com mais de 70 hectares. É o caso do Bom Sucesso, em Óbidos, ou dos vários ‘resorts’ projectados para Tróia, um investimento conjunto da Sonae Turismo e da Amorim Turismo a nascer onde antes se erguia a Torralta, demolida em 2005. Só para estes empreendimentos, que incluem dois hotéis e aldeamentos turísticos, estão previstos 400 milhões de euros de investimentos. Valor que poderá ser superior, uma vez que o empreendimento já foi classificado como Projecto de Interesse Nacional (PIN) e incluirá uma série de equipamentos colectivos. Outro exemplo é o Douro Marina Hotel, da promotora Douro Azul, cujo projecto tem levantado inúmeras questões ambientais e que por isso ainda não se encontra licenciado, apesar de já ser PIN.

in DE, Ana Baptista

Agricabaz


Esta mensagem destina-se aos que vivem em Coimbra ou Figueira da Foz; especialmente aos que são fãs da alimentação saudável ou da pequena agricultura doméstica enquanto factor de equilíbrio ambiental.

O Agricabaz distribui-nos, a casa, hortaliças e frutas (bio ou da agric. familiar) de Gouveia, S. Pedro do Sul, Tocha e Quinta da Confraria. É uma forma de distribuir os produtos dos pequenos agricultores, apoiando a sua sustentabilidade.

Eu sou «freguesa» e sou fã!
Os preços não são muito competitivos (fica mais ou menos ao preço que se compra na mercearia do bairro). Mas o cheiro e o sabor!!! Já não cheirava e comia tangerinas e laranjas daquelas desde a minha infância. Bróculos, acelgas fresquíssimos... O perigo é que o pessoal se habitue a estes leguminhos e fruta e depois não queira outra coisa.

Não queres encomendar um cabaz para experimentar??:



por: Maria José Tovar

Elefante perde para o dragão

As comparações com a China não são lisonjeiras para a Índia: o país vizinho e rival lidera hoje em quase todos os indicadores económicos e de desenvolvimento humano. No entanto, os dois países mais populosos do mundo estavam no mesmo patamar em 1984. Eram predominantemente agrícolas e tinham rendimentos «per capita» inferiores a 250 euros. Mas, foi a China quem mais beneficiou da abertura ao comércio mundial. Hoje tem um Produto Interno Bruto (PIB) que é o dobro do indiano. Conseguiu reduzir para 13% a proporção da população que vive com menos de 80 cêntimos ao dia, enquanto que ainda está nos 31% na Índia. Por outro lado, a China atrai 12 vezes mais investimento estrangeiro que a Índia (50 mil milhões de euros «versus» 4 mil milhões de euros). Porque foi possível à China ter disparado no crescimento económico e o país fundado por Gandhi ter ficado a marcar passo? O ministro indiano das Finanças, P. Chidambaram, dizia no final de 2005 à revista ‘Fortune’ que o fraco desempenho do seu país nas duas últimas décadas se deve à lentidão em reestruturar empresas públicas não lucrativas e à tardia abertura ao exterior. “Tentamos todos os dias, mas nós somos uma democracia. Temos imprensa livre. Nós só conseguimos dar pequenos passos que parecem lentos em relação à China. Para avançar, tenho de carregar com os meus parceiros de coligação e com a oposição”, referiu à revista americana.

in EXPRESSO

Avis, no Alentejo, é o concelho com menos área urbanizável do país (0,34%)

Esta informação pode ser obtida numa base de dados sobre Ambiente, a Ecoline,consultável por todos na Internet, inaugurando uma abordagem histórico-social dos problemas ambientais que se propõe ir à raiz dos problemas.
O Observa, núcleo de investigação do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE) e do Instituto de Ciências Sociais (ICS), disponibilizou a Ecoline, uma base de dados de acesso livre onde se podem encontrar notícias publicadas em jornais (como a Ilustração Portuguesa, o Século Ilustrado, a Vida Mundial ou o Expresso), mas também pequenos filmes, documentários e dados estatísticos.

O objectivo é “cobrir uma dimensão evolutiva, espacial, geográfica e temática das questões ambientais", diz Luísa Schmidt, coordenadora do projecto. A investigadora do Observa, explica que o projecto Ecoline é pioneiro no sentido em que inaugura uma abordagem histórico-social dos problemas ambientais e do modo como, ao longo do século XX foram tratados nos media e na investigação científica; "pegamos na raiz dos problemas".

Como seria de esperar, é nas áreas metropolitanas do Porto e de Lisboa que a percentagem de área urbanizável é maior. Num extremo está o concelho do Porto (com a maior área de todos, 69,15%), depois São João da Madeira (63,61%), Gaia (52,33%) e Espinho (52,22%), Oeiras (51,10%), Lisboa (49,80%)ou Amadora (48,66%); no outro, Avis (0,34%) seguido de muito próximo por Alvito (0,36%), ambos no Alentejo, a região com menos área urbanizável.

Base de dados Ecoline

In arquitectos.pt

Que raio estão vocês a fazer aí dentro?

Quando é simples publicar, participar e criar, o caminho para a cidadania está aberto

Um doente mental passeia pelo jardim da instituição onde está internado. Aproxima-se do gradeamento que separa o espaço da via pública e chama um indivíduo que está a passar. “Se faz favor”. “Sim?”, responde o homem. “Pode esclarecer-me uma dúvida?”, continua o doente. “Claro, diga.” “Que raio está você a fazer aí dentro?”

A história, que pode ser encarada como uma piada, não deixa de ser uma grande metáfora. E se aplicada à Internet, então parece um autêntico fato à medida. Não no que toca a demência mental - quem é 100% são que atire o primeiro «mail» -, mas principalmente sobre o facto de ser cada vez mais incompreensível perceber a razão de alguém (voluntariamente, óbvio) insistir em ficar de fora do ciberespaço.

Na previsão do que será a Internet no próximo ano fica uma certeza: isto não vai parar. Ou melhor, isto encontrou o caminho certo para acelerar. O rumo, portanto.

É que até há bem pouco tempo só os especialistas, supra-especialistas e outros ‘istas’ se pronunciavam sobre o que seria o futuro da rede, como se desenharia e blá, blá, blá. Milhares de textos tecnocratas, comunicações académicas enfadonhas, discursos frios e notícias desinteressantes deixaram de fora, durante anos, um pequeno detalhe: as pessoas, o cidadão comum.

A sensação de que a Internet não era coisa para todos levou ao aparecimento e proliferação da horrível expressão - mais do que justa como mecanismo de defesa - “Não percebo nada de computadores”. Uma frase disparada sempre que alguém que não navegava era confrontado com o mundo dos 3Ws.

Isso acabou. Felizmente para todos nós, grupos de investigadores tornaram a navegação mais simples, as ferramentas de publicação mais simples, a participação mais simples. E quando é simples publicar, participar e criar, o caminho para a cidadania está aberto.

É por isso que hoje existem na rede milhões de blogues, milhões de vídeos, milhões de comentários de leitores em jornais tão importantes como o ‘New York Times’, o ‘El País’ ou o ‘Libération’. É por isso que 2007 continuará a ser o ano da nossa rede.

É também por isso que vale a pena fazer uma pergunta a quem se mantém de fora: que raio estão vocês a fazer aí dentro?

Expresso, Miguel Martins

Ecoline: Conhecer para mudar!

O projecto ECOLINE - Conhecer mais para Mudar melhor traduz-se em três objectivos de níveis diferentes e relacionados entre si:

Objectivo Geral
Fornecer informação sobre ambiente. Disponibilizar essa informação de forma acessível através de aplicações multimédia em português, no sentido de suprir uma carência crónica patente na sociedade portuguesa: o elevado défice informativo em matérias ambientais.

Objectivo Operacional
Contribuir para a comunicação ambiental. Construir uma página on line sobre ambiente, que trate e divulgue informação de diversas proveniências: dados recolhidos na imprensa escrita para o século XX, imagens fotográficas e televisivas, históricas e actuais, e estatísticas de ambiente.

Objectivo Estratégico
Promover a cidadania ambiental. Estimular o maior envolvimento dos cidadãos nas questões ambientais através da criação de um instrumento que permita uma informação diversificada e completa, consistente e acessível, potenciando uma participação pública mais efectiva e eficaz no que diz respeito ao ambiente e qualidade de vida.

O que Portugal faz bem

Imagine um garfo. Um garfo normal, é um produto bem aborrecido e desinteressante. Um gafo é um garfo, não tem nada que saber. Agora imagine que esse garfo em questão é Made in Germany, como é que seria o tal garfo alemão? E se o garfo fosse italiano, que tal seria? Já agora, como é um garfo fabricado no Japão?

Nesta internacional cutelaria imaginária, encontram-se alguns dos seguintes produtos: Pesados garfos alemães de liga fantástica, que nunca se enferrujam, nem sequer se entortam; Uns lindíssimos faqueiros italianos, do tipo que transpira design, ideais para decorar a mesa num jantar, mas só se for de cerimónia, porque se são italianos e provavelmente intragáveis no dia-a-dia; Finalmente, os garfos japoneses, que se não forem pauzinhos, serão miniaturas equipadas com um sensor electrónico de temperatura, não vá o comensal queimar-se.

Estes países têm uma percepção da sua nacionalidade que se reflecte nos seus produtos e que os ajuda a vender a sua produção. Percepção esta que deriva da sua História e que dá aos seus produtos verdadeiras vantagens competitivas. Veja-se a França em que o luxo de Versailhes, vende hoje o luxo dos seus cosméticos e perfumes líderes mundiais. Ou o oposto, a terra da oportunidade, tão abundante e com tão pouca história. Uma Herança que faz do Made in USA sinónimo de tudo o que for grande e descartável. ORA, como se vê, a percepção dos produtos nacionais é, em primeiro lugar, condicionada pela percepção da História dos seus países. Mesmo em Portugal.

Só que para o consumidor europeu médio, Portugal não tem grande História. Ou seja, os Europeus sabem que em Portugal não se passa grande coisa: O clima é bom e tolerante; Não há animais venenosos; Não existem tufões, nem terroristas; Há pouco crime e até as revoluções são com flores. Enquanto os italianos herdaram o seu estilo, do estilo que impõem ao mundo desde o renascimento, os portugueses têm o país onde nada acontece, nem as coisas excitantes (como em Espanha), nem tão pouco as coisas neutras e previsíveis (como na Suíça). Em Portugal não acontece nada, pelo que Portugal é um país onde se está bem, onde se vive bem e com vagar. Portugal é assim o país do conforto. E o principal produto do país do conforto tem de ser o turismo residencial de terceira idade.

A maior indústria da rica Florida são os condomínios para reformados e Portugal, a exemplo da Florida, pode tratar de pôr os reformados da Europa ao sol para viver à custa das suas europeias seguranças sociais. Depois, com os reformados, viriam nas férias os respectivos filhos e netos e com eles mais consumo. Se Portugal acolher 250mil reformados, o consumo directo cresce 3% do PIB. E se vier um milhão de reformados? Já se vê, fica um país rico.

A esse dinheiro (que está disponível porque não existe ninguém a apostar a sério nesta oportunidade de mercado) junta-se ainda todo o efeito de contágio dos produtos nacionais. Móveis confortáveis, Sapatos que não aleijam, Roupa para ir à esplanada. Televisões que não ferem os olhos. O país do conforto é uma ideia onde Portugal pode competir. Não é tecnológica, porque os europeus têm tanta razão para temer a inovação portuguesa, como nós temos para desconfiar dos Fiats usados. Não é mão-de-obra barata, porque nisso e felizmente, nos ganham os sempre pobres filipinos que cosem ténis por dois dólares e uma malga de arroz. O conforto é algo que Portugal faz bem (fazer nada) e se deduz directamente da nossa Herança.

As marcas que querem ser preferidas pelos consumidores precisam de um Motivo de Compra que seja uma declinação da sua Herança. Em Portugal, a Herança é ser um País pequeno e periférico, pacato e humilde, onde nada de mal se passa, tal como nada de bem se faz. Se esta é a Herança da Marca Portugal, não há como o renegar, Portugal é um país algo banana, sem chegar a ser uma república das bananas. Então, que se assuma o Conforto e se faça dele o motivo unicamente excelente para comprar o que é Português.

in DE, Henrique Agostinho

População do Porto pode diminuir para números de há um século

O Porto terá apenas 200 mil habitantes em 2011, descendo a um nível demográfico próximo do que tinha no advento da República (183 mil residentes em 1911), segundo uma projecção do Instituto de Ciências Sociais. A confirmar-se este cenário, o concelho cairá do terceiro para o quarto lugar da classificação dos maiores centros populacionais, atrás de Sintra (que terá quase 480 mil habitantes), Lisboa (471 mil) e Gaia (321 mil).
A maior população do Porto foi atingida em 1981, com 327 mil habitantes, número que desceu para 302 mil em 1991 e para 263 mil em 2001. Já em 2005, uma contagem intercensitária do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelou que restavam no Porto 233 mil moradores, uma perda de 11,3 por cento em apenas quatro anos.
Em números absolutos, a perda populacional do Porto está abaixo da registada em Lisboa (menos 45 mil habitantes), mas é percentualmente superior à da capital (que teve menos oito por cento). Em contraciclo, Gaia passou, no último ano, as três centenas de milhar de residentes, consolidando o estatuto de terceiro concelho português mais povoado, que já subtraíra ao vizinho da Norte em 2001.
Em 2005, o INE atribuiu ao concelho da margem sul do rio Douro uma população de 304 mil habitantes, confirmando a tendência crescente evidenciada em sucessivos censos: 1981, 226 mil moradores; 1991, 249 mil; e 2001, 289 mil.
Só um bairro de Gaia, o de Vila D"Este, freguesia de Vilar de Andorinho, tem mais habitantes do que as quatro freguesias do centro histórico do Porto. A população de Vila d"Este está estimada em 17 mil habitantes, mais cinco mil do que a verificada, nos Censos de 2001, nas freguesias portuenses de Sé, S. Nicolau, Vitória e Miragaia. Estas quatro freguesias da zona histórica do Porto perderam metade da população entre 1981 e 2001, passando de 28 mil para 13 mil habitantes. No mesmo período, o conjunto citadino - que compreende mais 11 freguesias - perdeu 64 mil habitantes, o equivalente ao que o município de Gaia ganhou no mesmo hiato (63 mil).
Mas a perda demográfica do Porto não favoreceu apenas Gaia, já que sete outros concelhos periféricos ganharam, no mesmo período, um total de 90 mil residentes. Maia foi o município da região que maior crescimento demográfico percentual registou. Entre 2001 e 2005, a população da Maia, concelho imediatamente a norte do Porto, cresceu 10,8 por cento, somando quase 13 mil novos moradores aos 120 mil que já possuía.

in Lusa

2007

A Justiça é o novo nome da Paz.

Faça do próximo ano a sua quota parte na construção da PAZ JUSTA.
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