Novos Povoadores®

Apoiamos a instalação de negócios em territórios rurais

Clusters Vocacionais



(Clique na imagem para ampliar. Desconheço a fonte.)

Fica a pergunta: A quem cabe a responsabilidade de mudar? Ao Governo? Aos Consumidores? Aos Empreendedores?

Portugal 2.0: Comunicações em Mudança

Os últimos anos marcaram o surgimento de uma nova geração: a Geração Digital.

O quotidiano destas pessoas é marcado por produtos e comportamentos bem distintos do que se passava há algumas décadas atrás.
O entretenimento, a recolha de informação, a comunicação e a forma como interagem com outras pessoas assumem paradigmas completamente diferentes.
Por outro lado, nunca foi tão rápido como agora o ritmo da mudança, o que coloca novos desafios.

De certa forma, para esta Geração Digital, encontramo-nos numa nova fase. Na Web, nos conteúdos, na organização e estruturação desses mesmos conteúdos, nas formas de comunicação e nos produtos tecnológicos abrem-se novas oportunidades e, também, a necessidade de responder a novas solicitações.
Fotos, vídeos, podcasts podem ser produzidos por qualquer um e partilhados numa comunidade global.
Um sistema aberto com várias plataformas e formas de expressão com novas linguagens.
Um dever que exige respostas quase imediatas e uma grande capacidade de adaptação à mudança para novos paradigmas.
Este é o lema que norteia a edição deste ano do Congresso das Comunicações, que se subordinará ao tema: “Portugal 2.0: Comunicações em Mudança”.
Este tema é ainda mais acutilante tendo em conta a estratégia de desenvolvimento de Portugal e, em simultâneo, o facto de ter lugar no final da Presidência Portuguesa da União Europeia.

Trata-se, assim, de uma abordagem ampla e que procura ser o mais abrangente possível.
Pretende-se que seja um ponto de encontro onde se poderá fazer um balanço da Presidência Portuguesa e da actuação pública nas áreas ligadas ao sector, assim como da evolução do mercado, tornando possível a análise e a discussão das várias acções e medidas a tomar no futuro.
Tendo presente a importância e o peso do sector das comunicações na nossa economia e o seu papel insubstituível no modelo de desenvolvimento que o País está a assumir iremos procurar tratar, de forma detalhada, um conjunto de temas que, não só promovam a reflexão sobre os mesmos, como também sirvam de balanço e “julgamento” do que se fez ou está a fazer.
Assim, serão abordados os seguintes temas:

A- i - 2010 – Balanço e perspectivas

B- O Novo Sector da TIC´s num contexto global

C- Os Desafios da Nova Regulação

D - Tendências de consumo: O PERFIL do novo consumidor

E - O Desenvolvimento sustentável e a Info-inclusão

F - Regulação Visão Nacional

G - Mobilidade e Convergência

H - As Redes para Web 2.0: a visão do mercado de capitais

I- Os grandes desafios da TDT em Portugal

J- Formação e Competividade

K- Estado da Nação das Comunicações

Temas incontornáveis e actuais como o “Pós-OPA e o novo arranjo do mercado” e a “Televisão Digital Terrestre”, entre outros, serão discutidos no tempo e no local certo e queremos que este seja o Congresso das Comunicações’07.
Tendo em conta este enquadramento, o Congresso das Comunicações vai ter ainda o contributo de personalidades relevantes, quer a nível nacional quer a nível mundial, que nos vão ajudar a reflectir sobre estes desafios.
Vamos ter, entre outros, Timothy John Berners-Lee, o inventor do World Wide Web, Nicholas Carr e Frank Feather.
O Congresso, iniciar-se-á no dia 4 de Dezembro, no Centro de Congressos do Estoril e terá a presença do Senhor Primeiro-Ministro na sessão de abertura.
O Congresso terminará os seus trabalhos, antes da sessão de encerramento, com a já tradicional “Estado da Nação” em que os Presidentes dos principais grupos de comunicações dirão de “sua justiça” sobre o que pensam do que se fez, do que se está a fazer e daquilo que acham que deve ser o modelo de desenvolvimento do sector no futuro.

Jorge Coelho

Interior rural é o próximo alvo do turismo do Algarve

O interior rural é o próximo alvo do turismo algarvio, com a valorização pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve de projectos que estimulem o desenvolvimento local e que poderão beneficiar de apoios comunitários.

“Queremos fazer uma discriminação positiva do interior. A costa não está cem por cento esgotada, mas quase. Além disso, o Plano Regional de Ordenamento do Território para o Algarve (PROTAL) impõe limites mais rígidos à construção no litoral, por isso é preciso dinamizar o interior”, disse à Lusa o presidente da CCDR do Algarve, João Faria, adiantando que já existem pedidos de licenciamento de empreendimentos nestas zonas.

Estes projectos poderão ser apoiados com fundos comunitários inscritos no Programa Operacional do Algarve (PO) para o período 2007-2013. “Não vamos financiar directamente os empreendimentos, mas podemos apoiar equipamentos e infra-estruturas que sirvam a zona onde se inserem”, afirmou o presidente da CCDR do Algarve.

O QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) para o período de 2007-2013, que enquadra o destino do actual pacote de verbas comunitárias para Portugal, tem programas operacionais (PO) para cada uma das cinco regiões de planeamento do Continente – Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve – e um para cada região autónoma.

Complementarmente ao Feder (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, que se destina a corrigir as assimetrias regionais), a aposta no interior algarvio contempla também verbas para o desenvolvimento das actividades rurais e ligadas ao turismo de natureza.

PO Algarve tem 175 milhões de euros

Exemplo disso são os projectos da Via Algarviana, uma rota pedestre que liga Alcoutim ao cabo de São Vicente, numa extensão de 240 quilómetros que atravessa a serra algarvia, e da Ecovia, direccionada para a utilização de bicicletas, que têm já financiamentos previstos no PO do Algarve.

Para João Faria, importa também criar “pontos de interesse” que promovam as aldeias, “frágeis em termos de capacidade de atracção”, como a festa dos presépios e o concurso de gastronomia que premeia as melhores receitas típicas.

O programa de revitalização das aldeias vai ter continuidade, garantiu o responsável da CCDR, apesar de haver menos dinheiro para distribuir no novo ciclo de apoios comunitários.

O Programa Operacional (PO) Algarve21 conta com uma dotação de 175 milhões de euros, um terço do investimento do anterior ciclo de programação, orientando as verbas para três eixos: competitividade, inovação e conhecimento (90 milhões), valorização territorial e desenvolvimento urbano (61 milhões) e protecção e qualificação ambiental (18 milhões).

“Havendo menos dinheiro, temos de ser mais selectivos”, frisou João Faria, acrescentando que “é preciso garantir a competitividade na região e investimentos no sector privado que permitam um crescimento sustentado.

Daí que o eixo da competitividade absorva cerca de metade dos fundos disponíveis, merecendo especial atenção a criação de zonas onde as empresas se possam implantar.

Formação superior aproxima-se do mercado

Fomentar o empreendedorismo qualificado é outra prioridade que se pretende promover com estímulos financeiros.

Neste contexto, as universidades do Algarve surgem como um parceiro interessante, já que “têm centrado as suas actividades em sectores prometedores” e com potencial ligação ao meio empresarial nas áreas das ciências do mar, dos sistemas inteligentes e das ciências da saúde e biotecnologias.

No ano lectivo de 2004/2005, os cursos de licenciatura com maior número de matriculados eram gestão de empresas, economia, biologia marinha e pescas, engenharia biotecnológica, engenharia de ambiente, de sistemas e informática.

Nas Escolas Superiores (Tecnologia e Hotelaria e Turismo), o maior volume de matriculados encontrava-se nos cursos de gestão, turismo, engenharia eléctrica e electrónica, engenharia civil e engenharia mecânica.

“Este perfil de frequências posiciona as Faculdades e Escolas da Universidade do Algarve num patamar de relação activa com trajectórias formativas que valorizam uma integração no mercado de trabalho menos dependente do emprego público e mais ligadas ao empreendedorismo e a funções técnicas e de gestão, próximas da economia empresarial”, sublinha o documento relativo ao programa Operacional do Algarve (2007-2013).

Pacote anterior de fundos executado a 80 por cento

Os primeiros concursos (sistemas de incentivos, regeneração urbana, modernização administrativa e acções de valorização do litoral) já foram abertos e prolongam-se até Abril, dependendo do eixo ao qual são apresentadas as candidaturas.

Relativamente ao anterior programa (2000-2006), cerca de 80 por cento está já executado e João Faria acredita que não vai ficar dinheiro por gastar.

O Programa Operacional do Algarve completou o ciclo de programação com uma dotação global de 485 milhões de euros, tendo disponibilizado 275 milhões de euros para intervenções sectoriais desconcentradas, 163 milhões para apoiar investimentos municipal e intermunicipal e 47 milhões de euros para acções integradas de base territorial.

O eixo 2 (acções integradas de base territorial) foi o que teve uma execução mais baixa, devido ao atraso sofrido pelos programas Polis. Ainda assim, este eixo revelou forte dinamismo no que respeita às aprovações, que cresceram 66 por cento, comparativamente à média dos outros dois eixos que rondou os 20 por cento.

in Público

ANÁLISE | “New Urbanism”

É uma evidência que as preocupações ambientais estão na ordem do dia. Questões como o aquecimento global e as alterações climáticas fazem hoje parte das preocupações de uma considerável parte da população.

Estas preocupações fazem-se sentir mais rapidamente nos ambientes onde cada vez mais as pessoas vivem, ou seja nas cidades, elas próprias, como organismo primariamente comandado por acções humanas, grandes motivadores dos efeitos globais do efeito de estufa, devido à massiva quantidade de emissões de gases provocadores daquele efeito.

O ambiente urbano é por isso um dos aspectos que imediatamente carece de ser repensado, nomeadamente na forma de estar na cidade e de usar a cidade. As nossas dependências e os nossos vícios.

Na arquitectura, as preocupações em torno da construção sustentável começam a dar os primeiros passos. Alguns arquitectos e urbanistas, com por exemplo o gabinete liderado por Andrés Duany (DPZ), começam já a pensar mais além. Não basta termos casas ambientalmente sustentáveis se por outro lado continuamos altamente dependentes do automóvel, que por sua vez é utilizado para viagens diárias para o trabalho.

O “novo urbanismo” que começa a despontar nos Estados Unidos da América vai ao encontro destas ideias. Todo o espaço construído e não construído (e não só os edifícios por si) deverão ser sustentáveis do ponto de vista ambiental. E não só, por que a nossa saúde e bem-esar também agradecem.

Esta nova filosofia de organização do território assenta em aglomerados de média densidade (que evite por um lado uma dispersão desmesurada da ocupação e o seu congestionamento urbano por outro). Estes aglomerados deverão estar organizados de forma a que habitações, escritórios, lojas e equipamentos estejam acessíveis minimizando a necessidade de utilização do automóvel. Para isso, será igualmente necessário um eficiente sistema de transportes.

Toda esta forma de pensar a organização das cidades e o seu sucesso, está dependente de uma alteração profunda nos modos de vida que estão profundamente enraizados nas nossas sociedades. Portanto, a forma como procuraremos alterar esses hábitos será talvez a tarefa mais difícil.

in Cidade Surpreendente

Christmas Time

Reinserção: O rei do caroço de cereja


É assim que Zé Miguel é conhecido entre os presos de Sintra, que o ajudam a fazer as almofadas que está a vender com sucesso na Internet

Os filhos costumavam brincar debaixo do edredão com a almofada de caroços de cereja feita pela avó, no mais puro deleite. “Um dia ocorreu-me, ao olhar para eles, que se a almofada os divertia tanto e lhes dava um prazer tão genuíno é porque também devia ser algo de bom para outras pessoas”, refere José Miguel Amorim (ou Zé Miguel, como prefere ser chamado). Foi assim que nasceu o site www.ricoxete.com, dedicado à venda de almofadas de caroços de cereja, e uma oportunidade de vida para Zé Miguel, que estava há algum tempo desempregado.

Após “uns 50 telefonemas”, Zé Miguel conseguiu montar toda a operação. Registou uma patente e abasteceu-se de 10 toneladas de caroço de cereja, cuja limpeza está a cargo dos reclusos do Estabelecimento Prisional de Sintra, onde já é conhecido pelo ‘senhor do caroço’. Ele próprio escolheu os tecidos das almofadas e ‘adjudicou’ a sua execução às reclusas de Tires, tendo-lhes também oferecido duas máquinas de costura. “É uma experiência muito gratificante trabalhar com pessoas que estão presas”, refere Zé Miguel. “Dá para sentir que de alguma forma estou a colaborar para a reinserção social dessas pessoas”. E garante que uma parcela dos €26,5 do preço por almofada vai direitinho para estes reclusos.

Do que Zé Miguel não estava à espera era do sucesso imediato das almofadas de caroços de cereja - que, aquecidas um minuto no microondas, substituem os habituais sacos de água quente. O Spa Six Senses do hotel Penha Longa, em Sintra, apressou-se a fazer uma encomenda para fins de massagens. O telemóvel, divulgado no site, não tem parado de tocar com inúmeros pedidos. “Ligou-me um senhor a dizer que a filha com quinze dias de vida fica toda satisfeita com o calor da almofada. Eu até me calei. Só lhe dei os parabéns”.


Outra surpresa veio de conversas com médicos, fisioterapeutas e osteopatas, que lhe falaram de diversos efeitos benéficos desta almofada, em particular ao nível da termoterapia. Zé Miguel prefere classificar as tradicionais almofadas que reinventou para consumo moderno como um “produto inovador, honesto, biológico, biodegradável, hipoalergénico e totalmente feito em Portugal”.


Venda nos balcões CTT

Na execução das elegantes embalagens pretas nota-se o cunho do Zé Miguel, que já foi «designer» gráfico no jornal ‘Público’ e se assume como um “homem dos sete instrumentos» (também é formador de condução defensiva de motoristas que transportam matérias perigosas). Mariana, a filha de 8 anos, é que “resolveu o problema do marketing”. “Ia a passar quando vi que ela estava a fazer o trabalho de casa”. A redacção da Mariana, ‘O Jardim das Cerejeiras’, figura agora dentro das embalagens das almofadas num papel preto brilhante com letras brancas.

Os CTT já se mostraram interessados em vender as almofadas de caroços de cereja nos seus 1080 balcões em todo o país. “Será uma forma de chegar ao povo real, que não tem acesso à Internet”, faz notar. Se Zé Miguel arriscou tudo ao produzir 10 mil almofadas de uma assentada, também viu abrir-se uma caixa de Pandora com solicitações inesperadas. “Qualquer dia estou a vender na Rússia. Não sei onde isto irá parar”.

Expresso, Conceição Antunes

Quais os motivos do atraso estrutural do interior do País?

Participe na votação!

Jorge Palma

Uma justa homenagem a um grande valor do património musical português.

in Visão, RAP

"(...) Com os subalternos nunca se sabe. Eu já fui subalterno muitas vezes e sei bem do que essa gente é capaz."

Coesão territorial no cerne da agenda política da UE

Em 23 e 24 de Novembro, a convite da Presidência Portuguesa da União Europeia, a Comissária Danuta Hübner reunir-se-á com os ministros responsáveis pelo desenvolvimento regional e o ordenamento do território em Ponta Delgada, nos Açores, para uma troca de impressões informal sobre coesão territorial e desenvolvimento regional. Tal como acordado na reunião anterior realizada em Leipzig, em Maio do corrente ano, os ministros adoptarão o primeiro programa de acção para a implementação da agenda territorial da UE.

Na perspectiva desta reunião, Danuta Hübner declarou: «A necessidade de reforçar a cooperação territorial na Europa foi inicialmente contemplada em Roterdão, em 2004, pelo que não posso deixar de me congratular pela natureza operacional deste primeiro programa de acção. Chegámos a um ponto de viragem: não só o Tratado Reformador reconhece a dimensão da coesão territorial no âmbito da política regional, como também, em breve, serão aplicadas medidas concretas no quadro do programa de acção e em 2008, será publicado o Livro Verde que a Comissão está actualmente a elaborar neste domínio. Poderemos assim utilizar o nosso potencial territorial em prol de uma Europa mais sustentável, mais competitiva e mais coesa.»

A política de coesão da UE deve ser capaz de corresponder de forma mais objectiva e específica às necessidades e características territoriais, às oportunidades e aos desafios geográficos das regiões e das cidades. Ao redefinir o mapa da Europa, acrescentando territórios ainda mais diversificados e novas disparidades, o alargamento veio também representar um desafio para a coesão territorial. É por este motivo que a «Agenda Territorial da UE» acordada na reunião ministerial de Maio advoga as vantagens da prossecução de uma política integrada de desenvolvimento territorial e insta a que a cooperação e o estabelecimento de redes neste domínio sejam reforçados no futuro.

Programa de acção para a implementação da agenda territorial da UE

O programa de acção apresentado pela Presidência Portuguesa nos Açores propõe 15 acções, que deverão ser realizadas entre 2007 e 2011. Entre as prioridades assinaladas, destacam-se as seguintes:

* Influenciar os dossiers fundamentais da UE e inserir uma dimensão territorial e urbana noutras políticas sectoriais da UE. Neste contexto, os ministros responsáveis pela política regional apresentarão em Portugal uma contribuição para o Livro Verde sobre as alterações climáticas que a Comissão adoptou em Junho passado, a fim de sublinhar a importância de integrar a dimensão territorial nesta questão.
* Consolidar a governação a vários níveis na UE e nos Estados-Membros, com base em parcerias comuns entre os intervenientes comunitários, nacionais, regionais e locais.
* Aprofundar os conhecimentos em matéria de ordenamento do território a nível da UE (estado dos territórios, tendências, repercussões políticas nos Estados-Membros). O Observatório em Rede do Ordenamento do Território Europeu (ORATE), um dos programas que será realizado no quadro da política de coesão no período de 2007 a 2013, visa precisamente a aquisição de conhecimentos científicos, a nível europeu, no domínio do desenvolvimento territorial.

Novo tratado visa coesão territorial e maior subsidiariedade

O tratado adoptado em Lisboa em 18 de Outubro, e que se prevê venha a ser assinado em 13 de Dezembro, introduz explicitamente a coesão territorial como terceira dimensão da política regional (a par das dimensões social e económica). Desta forma, contribuirá para reforçar o papel das autoridades locais e da sociedade civil a nível da UE. Reconhece igualmente que há que solucionar as disparidades territoriais que afectam a competitividade global da economia: disparidades geográficas (ilhas, regiões periféricas, zonas escassamente povoadas) ou dinâmicas territoriais (emergência de focos de pobreza, polarização de determinadas zonas, fenómenos de suburbanização, etc.).

Em Setembro de 2008, a Comissão adoptará um Livro Verde sobre coesão territorial e, em simultâneo, encetará uma vasta consulta pública na matéria. Este Livro Verde apresentará uma análise actualizada das disparidades verificadas no território europeu e iniciará o debate sobre a melhor forma de ter em conta a dimensão territorial nas políticas e nos programas da UE.

Antecedentes

A noção de coesão territorial assumiu uma dimensão fundamental na política de coesão desde a adopção, em 1999, do Plano de Desenvolvimento do Espaço Comunitário (PDEC). Em 2004, na reunião informal realizada em Roterdão sob a égide da Presidência Neerlandesa, perante a enorme repercussão, frequentemente imperceptível, das políticas comunitárias no desenvolvimento territorial dos Estados-Membros, os ministros decidiram introduzir a dimensão territorial no processo de Lisboa. Durante a reunião informal de ministros organizada pela Presidência Alemã, em Leipzig, em Maio de 2007, os ministros adoptaram a agenda territorial da UE.
Para mais informações sobre a política regional, consultar:

http://ec.europa.eu/regional_policy/index_en.htm
Programa ORATE:

http://www.espon.eu

in europa.eu
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