Novos Povoadores®

Apoiamos a instalação de negócios em territórios rurais

Estamos preparados para responder ao "Bleisure"? *


A RTP3 emitiu na passada terça feira o documentário "The Future of Travel"/O Futuro das Viagens, onde convidava o espectador a reflectir sobre o futuro do turismo e a sustentabilidade dos meios para as realizar.

O maior ativo do Turismo sempre foi o desejo dos consumidores em visitar realidades distintas. Hoje, este ativo é ainda mais valioso.

É difícil prever com precisão o perfil exato do futuro turista, mas é esperado que existam mudanças devido ao impacto da pandemia na sociedade.
O condicionamento à mobilidade durante um periodo prolongado de tempo criou nos consumidores o desejo por mais e melhores viagens. Se uma viagem é realizada em periodo de férias, com uma ida e regresso num curto periodo de tempo, a pegada ecológica é necessariamente elevada.

O equilibrio entre a vida familiar e o trabalho está na agenda há várias décadas. A novidade é a popularização das viagens que conciliam férias com trabalho, no estrangeirismo "bleisure" - aliança entre negócios e lazer - para maximizar o tempo e o investimento dessas viagens.
Com a adopção generalizada do trabalho remoto, as pessoas passaram a ter mais flexibilidade para conciliar o trabalho com o lazer durante essas viagens.

Os viajantes que usam tecnologias para trabalhar e viver de forma remota têm necessidades e preferências diferentes dos viajantes tradicionais. É por isso importante preparar os territórios para esta nova realidade:

a) Hotspots WiFi gratuitos e estabilidade de sinal;

b) Transformação das bibliotecas municipais em espaços colaborativos: estes viajantes gostam de estar em contato com outras pessoas que compartilham suas necessidades e interesses.

c) Qualidade na informação ao turista: tratando-se de pessoas que não conhecem a região, informação útil sobre eventos na REGIÃO e recursos para saúde, alimentação e lazer são altamente valorizados.

A importância do turismo para os territórios rurais é inegável.
Preparar o território para esta realidade é meio caminho andado para o seu desenvolvimento.


* texto escrito com recurso ao ChatGPT

“Para que as pessoas visitem um lugar precisam de ter o que ver, o que comer e o que comprar, mas agora é também imprescindível ter o que experienciar”

“Para que as pessoas visitem um lugar precisam de ter o que ver, o que comer e o que comprar, mas agora é também imprescindível ter o que experienciar”, é assim que Paulo Silva, um dos donos da TransSerrano, fala da experiência de viver o turismo.
Quem procura a TransSerrano, vai encontrar uma empresa dinâmica, a trabalhar em Góis, mas que dá a conhecer todo o país. É um projeto de turismo aventura, de paixão por uma região e do desejo de mudança de vida de Paulo Silva que, em 1999 quis sair de Lisboa para viver no meio rural. Com a mulher, escolheu Góis e a serra da Lousã, pela natureza, mas também por se manter relativamente próximo dos centros urbanos.
Quando se mudou, não tinha uma ideia completamente definida, mas sabia que queria criar algo ligado à animação turística e ao desporto aventura. Quando definiu o conceito, a autarquia de Góis foi a primeira a apoiar a sua ideia e, pouco tempo depois, uma candidatura a um investimento europeu deu o empurrão necessário para comprar as canoas para a primeira atividade.

Existem 3 áreas de negócio distintas, com um diferencial de inovação em cada uma:
1 – Na animação turística, associou o desporto aventura a atividades culturais e etnográficas. Incorporou os produtos e as tradições da região em programas de experiência e animação. Por exemplo, o “souvenir” dos passeios TransSerrano é sempre um produto regional: castanha pilada, pão, azeite.
2- A agência de viagens organiza sobretudo passeios com seniores.
3- O Parque de Campismo é um espaço de referência, onde a empresa faz questão de manter um atendimento personalizado. São 14 mil pessoas por ano a fazer atividades no concelho.
O trabalho é sempre constante e não há época baixa nem alta, porque no verão o desporto aventura é o mais requisitado, mas os passeios de turismo sénior funcionam o resto do ano.

Gois está na fronteira entre o mundo urbano e o mundo rural, no eixo Lisboa-Porto e, por isso, numa localização excelente e num diálogo constante entre mundos. Há muito potencial em toda a região. A prova é que a empresa é hoje muito maior do que há 20 anos. Paulo Silva, termina a conversa, em jeito de desafio: “um projeto de hotelaria e um parque temático são duas oportunidades imensas em Góis. Há condições para redes de parques que já funcionem e que conheçam bem o seu segmento. Isto é um convite às redes de parques temáticos para virem conhecer Gois. A TransSerrano está completamente disponível para se associar a boas ideias.”

Por Suzanne Rodrigues

Localyte.com

Uma ideia tão simples quanto fabulosa!
Poder viajar e ter como guia um local.
Poder ser guia e prestar outros serviços turísticos a qualquer pessoa do mundo que queira visitar a nossa região.
Micro, pequenos e grandes projectos de empreendedorismo turístico capitalizados pelo fenómeno das redes sociais.


http://www.localyte.com/

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