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Comunidades Contemporâneas



O João, o Pedro, a Rita e a Inês estão desempregados.
Na vila onde habitam, não existem empresas a contratar.
Nenhum deles, numa perspectiva isolada, tem a coragem de criar o seu posto de trabalho.
Restam por isso duas alternativas: mudar de cidade ou país; associarem esforços para uma solução comum.
Foi isso que fez Arthur Potts-Dawson, Kate Bull e David Barrie ao criarem o primeiro “The People’s Supermarket”.
Todos tinham tempo disponivel, todos precisavam de adquirir produtos alimentares.
A primeira conclusão foi linear: a compra de produtos em quantidade traz descontos que o retalho não pratica.
A segunda conclusão, com maior risco, foi sobre a partilha desses descontos com a comunidade onde habitam.
Criaram assim um negócio assente num modelo muito simples: O nr de horas dedicadas ao negócio – a título de voluntariado – revertiam em descontos nas compras.
Como factor diferenciador, apostaram em fornecedores horticolas seus conhecidos, garantindo aos clientes a qualidade desses produtos.
Assim, reduziram os riscos da operação, rentabilizaram o tempo que tinham disponivel, e ofereceram à comunidade um ponto de venda seguro sobre produtos frescos comercializados.
O João, o Pedro, a Rita e a Inês não precisam de abrir um supermercado na vila onde habitam para construirem uma solução profissional.
Mas este exemplo é revelador de uma tendência global que importa explorar: a participação dos consumidores no processo produtivo.
in Re-Visto
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