Novos Povoadores®

Apoiamos a instalação de negócios em territórios rurais

Fome será o preço da alternativa biocombustível?


Os preços dos cereais atingiram níveis recorde e as reservas desta base de alimentação estão ao nível mais baixo desde há 25 anos. O alerta foi lançado recentemente pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), que antevê os impactos mais graves desta realidade "preocupante" nos países em desenvolvimento, os que menor acesso costumam ter a esta produção agrícola.
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Desde o começo do corrente ano que o preço dos cereais tem vindo a subir no mercado internacional e já atingiu o nível mais alto de sempre. Isto deve-se ao aumento da procura e à diminuição das reservas mundiais, bem como à subida em flecha dos custos de transporte. Especialistas têm também alertado para os riscos da substituição da cultura de cereais para alimentação pelas oleaginosas destinadas a produzir biocombustíveis.
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A falta de cereais já está a levar a instabilidade social em alguns países em desenvolvimento. Mesmo na Europa o preço do pão tem escalado.Em Portugal já subiu 20% desde Janeiro e poderá subir ainda este ano mais 30%.

in JN

Portugal no topo do e-government!


De acordo com um estudo recente da OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, num ano Portugal avançou vários degraus no governo electrónico, está nos primeiros lugares do ranking europeu de e-government, o acesso a serviços do governo através da Internet.

São dois os critérios que estabelecem o ranking: a disponibilidade dos serviços públicos on line e a sofisticação desses mesmos serviços. A performance de Portugal tem vindo a melhorar. Há dois anos, na componente disponibilidade, estava no 14.º lugar; o ano passado chegoua o 10.º e agora consegue o terceiro.

Outro estudo publicado no início de Setembro - "Economist Intelligence Unit" - o grupo de estudos da revista "The Economist", Portugal está em 25º lugar na lista dos países mais competitivos a nível tecnológico.

Benefícios para quem escolha viver no interior

O Governo pretende introduzir no Orçamento do Estado para 2008 uma alteração ao regime fiscal em sede de IRS para as populações que residem perto da fronteira com Espanha.
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Esta medida não funcionará sozinha, mas antes em complemento com os já anunciados benefícios fiscais em sede de IRC, com o objectivo de beneficiar também as empresas que operam no interior do país.
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O primeiro-ministro já tinha anunciado, no passado mês de Setembro, que as empresas que se encontram implementadas nas regiões do interior de Portugal vão ter um IRC de 15%, enquanto as novas empresas terão de pagar um imposto de 10%. Esta medida governamental foi aplaudida por várias associações empresariais, mas a opinião generalizada é a de que estes benefícios são insuficientes para captar investimento e gerar emprego nas regiões do interior.
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Presentemente, existem já cerca de 78,58 mil portugueses inscritos na Segurança Social em Espanha, de acordos com os últimos dados (de Agosto) do Instituto Nacional de Estatística espanhol.
Diário Económico

A ponte é de quem a trabalha, por RAP

Aparentemente, a única coisa que vai pior do que o Pais e a oposição. O Pais, sabemo-lo todos, passa por dificuldades e não anda bom. Mas, como a crise só dura há cerca de 800 anos, toda a gente espera que a maleita seja passageira. Para a oposição é que ninguém sabe se há esperança. Ao menos, governo, oposição e Pais andam juntos na desventura. Em tempos difíceis, sempre é bonita a solidariedade entre gente que, ainda para mais, não se aprecia especialmente: o governo não gosta da oposição, a oposição não gosta do governo, e o Pais vai gostando cada vez menos de ambos.

Não sei se o leitor se apercebeu, até porque o fenómeno é raro, mas esta semana houve para aí confusão a propósito de umas medidas do governo. Os jornais revelaram que há uma hipótese de a terceira ponte sobre o Tejo não ser construída pela Lusoponte. Se isso se verificar, a Lusoponte, que detém o exclusivo das travessias rodoviárias em grande parte do rio, terá de receber uma compensação por cada veiculo que atravessar o Tejo na nova ponte. Isto é, evidentemente, um escândalo. E um escândalo que eu não tenha tido esta ideia primeiro.

Por cada carro que passasse em pontes que não tivessem sido construídas por mim (que até agora são todas), qui o campeão ganhava uns patacos. Isto é que é uma ideia de negócio. Abençoada Lusoponte. Ainda há gente em Portugal que sabe negociar. É certo que, com o governo, é mais fácil fazer negócios, mas não deixa de ser genial.

No entanto, o dízimo que o governo poderá vir ou não a pagar à Lusoponte, não é o único aspecto da complexa problemática. Habituado a conviver com complexas problemáticas, apanhei o jeito de as decompor em aspectos - talento inestimavelmente valioso. Ora, reparem no aspecto que acabo de apartar da problemática: a localização da nova ponte. Há que iniciar uma discussão muito seria sobre o assunto e é necessário que os partidos comecem a inventar importantes razões políticas para construir a nova ponte no local que trouxe maior numero de vantagens aos seus militantes mais influentes.

Se eu mandasse, a escolha estava feita. Onde construir a nova ponte sobre o Tejo. Para mim, a resposta é clara: na Ota. O facto de o rio Tejo não passar na Ota é uma questão irrelevante e, para falar com franqueza, injusta. A verdade e que a Ota precisa de uma grande obra publica. A Ota merece uma grande obra publica. A Ota, pelos vistos, vai ficar sem o aeroporto. O governo parece disposto a voltar atrás só porque decidiu precipitadamente e mal (o que nunca foi razão para voltar atrás, e é um sinal preocupante se passar a ser). É uma desfeita que o bom povo da Ota não merece, depois das expectativas que lhe criaram. Eu exijo atravessar o Tejo na Ota. E também exijo um euro por cada pessoa que atravessar qualquer dos afluentes do Alviela. Aposto que a Lusoponte se esqueceu do Alviela.

in VISAO 27 DE SETEMBRO DE 2007

UE / Fundos: Bruxelas e Portugal aprovam primeiros quatro programas operacionais do QREN


A Comissão Europeia e Portugal aprovaram já um primeiro pacote de quatro programas operacionais no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional, garantiu ontem o ministro do Ambiente, do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional português.

"Os programas operacionais (PO) 'Factores de Competitividade', 'Valorização Territorial' e os programas para as regiões da Madeira e dos Açores [na vertente FEDER - Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional] foram aprovados nos últimos dois dias, o que confirma que Portugal está entre os primeiros países a fazer aprovar os seus operacionais", disse o governante à imprensa no final do primeiro dia do Fórum de Cooperação Interregional, em Lisboa.

"Conseguiu-se superar tudo e chegar a um acordo com Portugal, enquanto Estado-membro, sobre o programa operacional 'Factores de Competitividade' que é particularmente importante para o nosso tecido económico", que vai envolver 3,1 mil milhões de euros em fundos cofinanciados pelo FEDER", adiantou o ministro.

"Há agora que aguardar pelos procedimentos internos da Comissão Europeia, mas o acordo político está inteiramente conseguido", salientou.

O segundo o programa, "Valorização Territorial", foi também aprovado: "Não há obstáculo nenhum", sublinhou o ministro do Ambiente, realçando que envolverá 4,8 mil milhões de euros provenientes do FEDER.

Por sua vez, os dois outros programas operacionais para as regiões autónomas da Madeira e dos Açores, no âmbito dos fundos do FEDER, foram igualmente aprovados.

A comparticipação dos fundos comunitários (FEDER mais Fundo Social Europeu) nestes programas rondam os 446 milhões de Euros para a Madeira e os 1,2 mil milhões para os Açores, a que acrescerão verbas do Fundo de Coesão.

Na próxima semana já deverão estar na Internet os regulamentos relativos ao "Factores de Competitividade", bem como os sistemas de incentivos às empresas, para que possam ser consultados os regulamentos e começarem a ser preparadas as candidaturas".

"Nos primeiros dias de Outubro serão recebidas as primeiras candidaturas", disse o ministro, que falava à imprensa no Pavilhão de Portugal em Lisboa, sendo acompanhado pela comissária europeia para a Política Regional, Danuta Hubner, e pelo secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Rui Baleias.

"Isso significa que começámos a entrar na fase de execução do QREN, o que é um motivo de satisfação para todos nós", disse.

No entanto, realçou que falta ainda o terceiro programa temático "Potencial Humano" que está em negociações, com mais uma reunião na sexta-feira, bem como os programas operacionais regionais.

"Numa semana, quinze dias, no máximo estarão aprovados", adiantou.

in AgroNotícias

Desculpas, desculpas, desculpas...

Caríssimos visitantes,
Os meses de Julho e Agosto foram marcados por excessivos niveis de exigência profissional, motivo pelo qual o blogue quase estagnou.
Porque muitas vezes os textos publicados são apenas transcrições de outras fontes, mas que, quer pela qualidade quer pela visão que apresentam, merecem essa difusão, nem sempre deixarão perceber ao visitante o nível de empenho que tenho com este projecto.
Assumo na minha definição de cidadania a procura incessante de soluções que visem harmonizar o território português, quer pelo aproveitamento dos seus maiores activos naturais - sol, campo, sossego, baixa densidade populacional - tecnológicos e infra-estruturais.

Peço pois que me desculpem, assim como eu vos perdou-o do vosso silêncio!

Portugueses na alta roda da gestão

Encontram-se amiúde no início e final da semana nos aeroportos de Lisboa ou Porto, de «smartphone» em punho e PC portátil a tiracolo. São a nova vaga de gestores de multinacionais que residem em Portugal e que chefiam equipas virtuais em vários países do mundo.

Em poucos anos Portugal deixou de ser um país receptor de executivos de topo, enviados pelos quartéis-generais das multinacionais, para passar a disponibilizar recursos humanos de grande qualidade, disputados pelas maiores empresas de referência a nível mundial como a Microsoft, a Pepsico, a Danone, a Segafredo, só para citarmos alguns exemplos.

Não só passámos a fornecer quadros altamente qualificados capazes de gerir as representações daquelas companhias em território nacional, como lhes começaram a ser atribuídas funções de gestão sobre vários países europeus e não só. Alguns optam por mudar-se com a família para o estrangeiro, enquanto que outros aproveitam as novas estratégias descentralizadoras das multinacionais, assumindo cargos internacionais mas continuando a residir em Portugal.

A aptidão natural para o domínio de várias línguas, a facilidade de adaptação a novas situações e, naturalmente, o talento evidenciado ao longo das suas carreiras, fez com que emergisse uma nova geração de gestores em Portugal que agora ocupam cargos de relevo a nível mundial sem terem que residir fora do seu próprio país. O facto de chegarem muito rapidamente ao topo das suas carreiras em Portugal também contribui para que as entidades empregadoras lhes atribuam responsabilidades acrescidas extranacionais. Caso contrário poderiam perdê-los facilmente para a concorrência, tanto mais que a partir do final dos anos 90, as acções e a capitalização bolsista deixaram de constituir o principal factor de atracção e retenção de quadros.


Chegar ao topo... e depois



É que, normalmente, acima do cargo de director-geral em Portugal já não há mais degraus para subir. A saída é mesmo a atribuição de cargos de gestão de âmbito internacional dentro da organização.

Gerir à distância equipas em vários pontos do globo a partir de Portugal é também o desafio de alguns dos executivos que trabalham para as multinacionais portuguesas. Também aí se nota a emergência de uma nova geração de gestores nacionais que usam os mais avançados métodos de gestão.

“Portugal tem excelentes talentos ao nível da gestão e está a marcar pontos no contexto internacional. São pessoas formadas em algumas escolas portuguesas de gestão ou no estrangeiro e que agora dão cartas a partir do seu país”, garante Eduarda Luna Pais, directora-geral da Egon Zehnder International, uma das principais empresas de «executive search».

Estamos perante uma geração de executivos com idades entre os 30 e os 45 anos, normalmente casados e com filhos. Viajam muito, criaram novos hábitos de trabalho, aproveitando ao máximo os tempos de espera nos aeroportos, bem como os longos períodos em que vão sentados no avião, mas não dispensam o regresso semanal a casa para estar com a família.

Por outro lado, muitas das tarefas de gestão das equipas que coordenam podem ser executadas à distância, com recurso às mais modernas tecnologias de informação e comunicação, de onde se destaca o correio electrónico e a videoconferência. Na prática, interagem com frequência por voz, dados e com imagem a partir de distintos pontos geográficos.

Um dos casos mais emblemáticos é o da Microsoft Portugal. Nuno Duarte, director-geral da empresa, tem uma estratégia activa de internacionalização de carreiras que lhe permitiu a colocação de 19 quadros em funções fora do país, mas com a particularidade de metade continuar a residir em Portugal. Com efeito, na região da Europa ocidental, o peso da subsidiária portuguesa em termos de pessoas é três vezes superior em relevância ao da facturação.

Outro caso emblemático é o de Manuel Soares Ribeiro, vice-presidente de operações da multinacional americana Pepsico, que gere 3400 pessoas na Europa e Médio-Oriente a partir de Portugal. Mas, sublinha, “a gestão à distância só faz sentido e só conta para as empresas que nos empregam se lhe acrescentarmos valor o que, neste caso, significa ir aos sítios, estar com as pessoas, viver os seus anseios e fazer-lhes sentir que estamos com elas”.

Este gestor, que há seis anos foi indicado para substituir o seu colega americano que geria uma grande parte da Europa a partir de Barcelona, propôs uma coisa diferente à empresa-mãe: “Estava numa fase da minha vida familiar em que não podia ausentar-me de Portugal. Consegui convencê-los de que seria muito mais vantajoso gerir a partir de Lisboa. Aceitaram fazer uma experiência por alguns meses. Correu tão bem que já estou neste regime há seis anos e acabaram por me entregar a gestão de mais países”.

Uma coisa que as multinacionais também já perceberam há algum tempo é que pesa muito menos nos seus orçamentos ter representantes locais nos mercados onde estão presentes do que exportar para lá quadros de topo a partir da casa-mãe. É que, normalmente, com o gestor vai sempre a família e todos os custos são assumidos pela empresa que expatria os seus empregados.

Com a existência de gestores locais, que assumam a coordenação de uma dada região do planeta a partir do seu país, tudo fica mais barato para as multinacionais e os resultados são quase sempre melhores, pois estão a lidar com pessoas altamente qualificadas e que conhecem como ninguém os mercados onde se movimentam.

A situação geográfica de Portugal apresenta, no entanto, uma debilidade que por enquanto ainda não está ultrapassada. “A inexistência de voos directos a partir de Lisboa para vários países - nomeadamente do Leste europeu que começam a ganhar uma importância crescente -, pode ser um factor impeditivo de ocorrência de mais situações de gestão a partir daqui”, sublinha Nuno Fraga, «partner» da empresa de «executive search» Hire & Trust.

A favor, e ainda segundo este responsável, está o nível de qualificações cada vez mais elevado dos gestores portugueses, que “não ficam atrás dos gestores de topo de outros países”.

O Expresso identificou perto de duas dezenas de casos, mas os especialistas em recursos humanos garantem que já existem muitos mais e que Portugal está cada vez mais bem visto no mundo da gestão global.


Textos João Ramos e Vítor Andrade

in Expresso

Lisboa e Porto perderam tanta população como os concelhos do interior rural

As duas maiores cidades do país ganharam a forma de um donut: ocas no centro e sobrepovoadas no exterior. As novas políticas de ordenamento procuram alterar a situação

Nos últimos 20 anos, os concelhos de Lisboa e do Porto perderam tantos habitantes quanto todos os outros concelhos do país em regressão demográfica. E para onde foram esses habitantes? Para os subúrbios, que não param de crescer. Para dar resposta ao crescente desequilíbrio das cidades, o Governo está a lançar um pacote legislativo e uma nova geração de planos de ordenamento do território que procuram a regeneração das áreas em decadência nos centros urbanos e prometem a contenção na expansão das áreas urbanas e da construção junto à costa.

O objectivo é garantir um país mais bem arrumado, mas em organizações ambientalistas como a Quercus ou o GEOTA (Grupo de Estudos do Ordenamento do Território e do Ambiente) há o receio de que o processo não conduza a grandes alterações no território, em parte devido às excepções previstas.

Se as ideias do Governo forem razoavelmente concretizadas, as cidades portuguesas deverão passar a ser mais compactas, com aposta na revitalização dos seus centros, o crescimento dos subúrbios será contido e a rede urbana contará com um maior peso das cidades médias.

Para isso, conta-se muito como o Polis XXI, que define a política de cidades, e também com financiamentos do novo quadro comunitário de apoios para 2007-2013 (o QREN), que tem na valorização do território uma das suas três grandes prioridades. Está também em vista a alteração da lei de solos, com início de debate público prometido para Janeiro, e mudanças para breve nas mais-valias urbanísticas.

Aposta nas redes de cidades

Contrariando as preocupações prevalecentes, que se centram no êxodo da população rural para as cidades, João Ferrão, secretário de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades, que coordena estas políticas, considera que o país tem sofrido um duplo esvaziamento. É que não são só as áreas do interior que perdem população. Nos perímetros urbanos das principais cidades, há áreas vazias e abandonadas.

É aqui que o Governo centra boa parte da sua aposta. Por um lado, propõe instrumentos que incitem à construção e à compactação; por outro, defende a necessidade de se reabilitarem edifícios devolutos para posterior colocação no mercado. Além dos ganhos na recuperação do nervo urbano de cidades como Lisboa ou Porto, a prazo, João Ferrão, que, antes de ir para o Governo, era investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, prevê uma diminuição dos movimentos diários entre a cidade e os subúrbios, devido ao aumento de população nos centros, onde continuam a existir mais empregos.

O esvaziamento dos centros também já se manifesta nas cidades médias ou nos subúrbios mais antigos, em que a tendência dominante tem sido construir em novas áreas a urbanizar, em vez de se recuperar a habitação mais antiga, alerta Margarida Pereira, professora e investigadora da Universidade Nova de Lisboa.

Além da aposta no reforço do músculo próprio dos grandes centros, o Governo insiste na necessidade de se promoverem redes de cidades. Um dos objectivos do Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território (PNPOT) é reforçar as relações entre as principais cidades do Centro (Aveiro, Viseu, Coimbra, Leiria), de modo a que possam funcionar como uma área metropolitana polinucleada, que abrange cerca de dois milhões de habitantes, lembra, a propósito, o coordenador do plano nacional, Jorge Gaspar.

Pouco ordenamento?

Carlos Costa, presidente do GEOTA, é crítico do que se perspectiva. No entendimento desta organização não-governamental, no PNPOT existe "uma visão dominante de planeamento urbanístico e não de ordenamento do território". E "nenhuma atenção é dada à reconversão das áreas industriais e à recuperação de terrenos industriais contaminados".

A Quercus realça que a intenção de contenção dos perímetros urbanos pode ser torpedeada na prática, pois "todas as alterações e excepções introduzidas na lei vão permitir construir onde até agora não se podia construir"

in Público

Em Bragança há mais que alheiras

Reivindica o melhor para a tua terra é o desafio do Sapo aos 308 concelhos de Portugal

O Sapo adaptou o desafio de John F. Kennedy para picar os habitantes dos 308 concelhos portugueses. A célebre frase do “não perguntes o que o teu país pode fazer por si, mas o que tu podes fazer pelo teu país” transformou-se em “não te contentes com pouco, reivindica mais espaço para a tua terra e divulga o que o teu concelho tem de melhor”. Assim, nem só de ovos moles vive Aveiro nem só de alheiras vive Bragança.

Daqui a duas semanas, o Sapo vai ser visto a colar cartazes para convocar os habitantes dos concelhos portugueses a dotarem-se de iniciativa e aproveitarem o espaço do portal para divulgar toda a informação relevante sobre as suas regiões. A agência Norma Jean é a autora da campanha de publicidade que se propõe a disseminar o chamado jornalismo de cidadania entre os portugueses. Notícias, fotografias e blogues poderão ser divulgados através do Sapo.

Cansados de verem as grandes metrópoles internacionais a terem mais espaço informativo nos «media» nacionais, Abílio Martins, administrador do Sapo diz que esta é uma campanha “brutalmente positiva”, que “aproveita o humor para convocar a população a partilhar os seus interesses com a comunidade de utilizadores do Sapo”.

Esta campanha - que estará presente nos órgãos de comunicação social regionais - visa divulgar as potencialidades do Sapo Local, com conteúdos adaptados à realidade de cada concelho. Também os emigrantes e as populações de outros concelhos poderão, através do Sapo Local, ter melhor percepção das especificidades das localidades. A explicação é que, ao ser conhecido e partilhado, o Sapo Local transforma os portugueses em produtores de conteúdos e integra as comunidades dispersas.

Com cerca de 500 mil visitantes, a vertente local do Sapo pretende funcionar, cada vez mais, como um sítio de referência, conhecido por agregar toda a informação disponível sobre uma área e, além disso, por estar aberto à actualização permanente. No fundo, o objectivo é funcionar como um fórum, com troca de informações sobre todas as localidades do país.

Além disso, as ferramentas tecnológicas do Sapo permitem que cada utilizador reconfigure a página local de acordo com a sua preferência.

in Expresso

Portugal, Um Retrato Social - Mudar de vida



O valor deste trabalho de António Barreto / Rui Branquinho é inquestionável.
Fica aqui um retrato daqueles que julgaram encontrar nas grandes cidades uma vida melhor.
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