Novos Povoadores®

Apoiamos a instalação de negócios em territórios rurais

11/3




É revoltante observar imagens como esta ou do 11/9.
De que forma pode a sociedade ocidental prevenir semelhantes barbaridades no futuro? Estará a sociedade ocidental a impôr o seu comportamento noutras civilizações sem respeitar a cultura local?
Pela mesma lógica, que atitude deveria a União Europeia assumir perante os EUA pelo abandono do tratado de Quioto?!

Maçã que respira saúde


Alcobaça. Agricultores organizaram-se numa produção integrada com marca e já dão cartas nos mercados de exportação

Maçã de Alcobaça é uma marca de origem protegida criada em 2000, que reúne 800 agricultores. No ano passado, a maçã certificada cifrou-se na região em 10 mil toneladas, numa produção total de 40 mil, das quais 3 mil da Campotec. “Arrumámos na gaveta as nossas marcas individuais e criámos uma única”, salienta Jorge Soares. “Em vez de continuarmos a competir uns com os outros, optámos por nos juntar. Passámos a ser parceiros e a falar com a mesma voz”.

texto completo em expresso.pt.

Kjell Nordstrom

inovart.te: Qual é a maior ameaça com que Portugal tem de saber lidar?
KN: Portugal não é uma excepção, mas quando estou no vosso país fico com a sensação que falhar não é algo aceitável, que não é boa ideia ir à falência; parece obrigatório fazer sempre bem à primeira. A questão é que assim não se pode ser inovador porque a inovação requer muita experimentação e que se falhe por vezes. A ideia de que é uma vergonha errar e falhar não é um bom ponto de partida. É um problema, é difícil de mudar, mas podem começar pelas escolas, universidades, pelo governo. Vejam o caso de Singapura!

(entrevista completa no nº 3 da revista inovar.te)

E se de repente alguem lhe pedisse ... uma cunha?

"A lei da cunha prolifera e prospera num sistema que acusa muita burocracia e um défice de meritocracia.(...) O caminho mais fácil é o atalho: se a inovação é uma atitude (a mais estóica) a cunha também o é, e parece que já demonstramos [em Portugal] muito mais experiência em aplicar a segunda."

Texto completo em inovar.te nº3, página 98.

Inovar.te - Nº3

Já está nas bancas o nº 3 da Inovar.te.

Uma revista sobre a inovação, não especificamente tecnológica, e sem elitismos.

Leitura obrigatória a empreendedores, gestores de territórios e estudantes das áreas de economia e de comunicação.

Antonio Barreto

Extrato da entrevista ao Expresso.

Somos os piores dos melhores?

Os mais pobres dos mais ricos, os mais incultos dos cultos, os obsoletos dos modernos. Essa insatisfação é o abismo que vai do que temos àquilo que gostaríamos de ter ou de ser. Vivemos também obcecados com o atraso. Até eu próprio! Eu seria incapaz de dizer qualquer coisa sem dizer que lá fora estão muito mais adiantados. Isto talvez seja comum a toda a gente.

É aí que se identifica com os portugueses?

Sim. Mas eu tenho uma obsessão mais forte que é o desperdício. Os portugueses são dos povos que mais desperdiça. Desde a paisagem ao mar, à floresta, ao dinheiro, aos orçamentos públicos. Desperdiça-se, desperdiça-se…

Como justifica esse desperdício?

Falta a organização, falta a experiência. Temos ainda essa sensação de atraso e de pobreza relativa, e uma vontade de tentar matar a carência secular, que gera uma enorme preocupação no curto prazo: fazer depressa, para ganhar depressa, para ter depressa. Por que é que os países ricos, como a Suíça, desperdiçam tão pouco? Porque é tudo feito sem precipitação.

Ventos da Ibéria



Os espanhóis estão em tudo: na televisão, na banca, na indústria, nos serviços

Para quem leia jornais todos os dias, o fenómeno é incontornável: só se fala da Espanha. Há financiamentos e parcerias, fusões e aquisições, compras e ameaços. O importante é estar. E os espanhóis estão em tudo: na televisão, na banca, na indústria, nos serviços. O tema é redondo: mercado ibérico, economia ibérica, iberismo. E os inquéritos tornaram-se inevitáveis: concorda com a criação da Ibéria? Mas esta é uma coluna de economia, não de política. Fui ver de onde sopra o vento.

Olhando o último quinquénio, verifica-se que o PIB espanhol cresceu a um ritmo de 3,2% ao ano, mais ou menos o dobro da Zona Euro e quase seis vezes o paupérrimo crescimento português. E, se alargarmos o horizonte, o impacto é ainda maior. Há dez anos, o rendimento «per capita» espanhol era igual a 80% da média europeia; hoje é igual a 93%. Mas, no mesmo período, o equivalente português regrediu de 70% para 66%. Que fez a Espanha, e nós não fizemos, para alcançar este sucesso?

Primeiro que tudo, aumentou o PIB potencial. E fê-lo de duas maneiras: por um lado, apostando num modelo que privilegiava o emprego - a taxa de desemprego, que chegou a ultrapassar os 20% da população activa, está hoje na casa dos 7%, em linha com os padrões europeus; por outro, dotando a estrutura produtiva dos capitais necessários - o crescimento do investimento, no seu pico mais alto, chegou a exceder o dobro do crescimento do produto. Melhor era impossível.

Mas, como sabemos, ter potencial não chega. É preciso utilizá-lo. E aqui entra a segunda vaga. A Espanha, beneficiando do facto de ter uma taxa de desemprego muito elevada, controlou exemplarmente os salários, fazendo acréscimos em linha com a inflação e retendo os ganhos de produtividade para embaratecer os produtos. A batalha da competitividade, decisiva nesta fase, foi exemplarmente ganha. E as contas públicas, controladas até ao milímetro, fazem hoje inveja aos melhores.

Tudo bem então em Espanha? Não. De há uns tempos a esta parte, nuvens negras começaram a toldar o horizonte. Primeiro, a componente emprego ficou mais difícil e o crescimento teve de se virar para a produtividade. Depois, a inflação disparou, sugerindo sobreaquecimento e desequilibrando a balança de transacções correntes. E, por último, sobreveio a crise do imobiliário, uma bomba-relógio à beira da explosão. A Espanha de hoje tem semelhanças com o Portugal de 2000. Mas nós falhámos. Será ela capaz de dar a volta por cima?

Eis os ventos que passam. Faz sentido um mercado ibérico? Ele já existe, nas relações de troca que se fazem todos os dias. E uma economia ibérica, no sentido em que duas forças se juntam para criar uma força comum? Nada a opor: o importante é que haja serviços de qualidade a um preço justo, independentemente de quem vier a prestá-los. Então uma Ibéria país? Bom… Não sei… Talvez… Esperem um bocadinho… Senti um calafrio aqui dentro... Serão efeitos de Aljubarrota?...

Claro que isto não é racional. É bloqueio. Mas Ibéria não: eu gosto de ser português.

in Semanário Expresso, Daniel Amaral

Gato Fedorento - Assim não

Contas Regionais do INE: Norte perde peso na economia portuguesa

A economia portuguesa cresceu 0,7 por cento em termos médios entre 2000 e 2003, com a região Norte a perder peso no valor da riqueza criada, segundo as contas regionais do Instituto Nacional de Estatística (INE) hoje divulgadas.

Em termos nominais, o produto interno bruto (PIB) subiu 4,3 por cento nos três anos entre 2000 e 2003, e em termos reais (ou seja, descontando a inflação) subiu 0,7 por cento.

O Norte cresceu menos do que a média, perdendo peso no conjunto da riqueza criada internamente, enquanto a Madeira, os Açores, o Algarve e o Centro registaram taxas de crescimento superiores à média. As regiões Norte e de Lisboa representam, juntas, cerca de 65 por cento do PIB português e 63 por cento do emprego total.

Rendimento disponível subiu 4,8 por cento

O rendimento disponível das famílias portuguesas melhorou 4,8 por cento entre 2000 e 2003, crescendo a um ritmo superior ao da economia, segundo as contas divulgadas pelo INE, com dados definitivos para o período 2000-2003 e preliminares para 2004.

O crescimento do rendimento disponível foi mais elevado no Algarve (6,9 por cento) e na Madeira (6,6 por cento) e mais baixo no Norte (4,1 por cento) e Centro (4,5 por cento), com estas duas últimas regiões a afastarem-se da média nacional.

Os dados do Valor Acrescentado Bruto, uma medida do valor da produção, mostra que a importância do sector primário (inclui a agricultura) baixou nesses três anos, tendo aumentado a do secundário (indústria) e terciário (serviços).

Lisboa é única região com riqueza por habitante acima da média da UE

Lisboa foi a única região do país que conseguiu ultrapassar a riqueza média gerada por habitante no conjunto da União Europeia, entre 2000 e 2004, aproximando-se dos 110 por cento, medida em paridades de poder de compra.

As contas regionais hoje divulgadas mostram que Portugal gerou nesses quatro anos uma riqueza (PIB) por habitante de 77 por cento da produzida pela União Europeia a 25 Estados-membros,.

No Norte, uma região com muitas disparidades, o PIB por habitante em paridades de poder de compra não foi além de 62 por cento da média UE, apresentando-se como a região com maior afastamento face aos parceiros comunitários.

Actividades financeiras e imobiliárias absorveram 1/3 do investimento

As actividades financeiras e imobiliárias absorveram mais de um terço (35%) do investimento português em 2003, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) hoje divulgados.

Esta elevada percentagem deve-se sobretudo ao investimento em habitação, segundo o INE, o qual apresenta uma grande disparidade regional (é mais significativo em Lisboa e no Norte).

O segundo grupo de actividades com mais peso no investimento em Portugal foi o de “comércio, alojamento, restauração, transportes e comunicações”, com 22 por cento.

in Público

Turismo em Portugal

Visita obrigatória para quem gosta de Portugal.

A secção multimédia inclui fantásticos videos das regiões portuguesas!




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